O editorial é momento de recolher o que se apresenta como potência do passado no presente deste trabalho e que se abre como horizonte do futuro. A força de antigos arquivos e de novos livros. É tempo de movimento, de formação de uma configuração, de começar a agitar de novo...

Nesta edição trazemos para o leitor notícias e conteúdos que suscitam uma reflexão que, em nossos tempos e em nosso departamento, vem sendo exigida pelas vicissitudes que atravessam os caminhos de inserção da psicanálise no espaço social, diante de questões contemporâneas como a criminalidade, a clínica com grupos, a medicalização da infância ou as implicações da Aids sobre a subjetividade.

Rodrigué se foi, mas nos legou, em seu pensamento, um posicionamento em relação à psicanálise, sua produção e sua transmissão. Pois justamente ele, que circulou com liberdade por diversos espaços, pode ser nossa inspiração no debate de concepções, modelos e normativas institucionais. A equipe editorial, comovida pela leveza e humor de seu espírito, apresentados em sua obra, convida a todos os que se encontram implicados com o Departamento - e com a Psicanálise - a serem sujeitos do movimento de comunicação e escrita.

Este número, assim como os anteriores, traz belas contribuições neste sentido. Aguardamos pelas próximas e relembramos, a quem se interesse, que a secretaria do Departamento pode reenviar, mediante solicitação, as edições anteriores do Boletim Online.