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JORNAL DIGITAL DOS MEMBROS, ALUNOS E EX-ALUNOS |
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31 |
Outubro 2014 |
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Hombres (1984), León Ferrari |
Ao abordar o sonho como rébus – tipo de passatempo composto por elementos heterogêneos tais como a letra, o desenho, o número, a notação musical – cujo desafio é a resolução de um enigma, Freud (1900) associa o inconsciente a uma escrita que figura o pulsional.
Como um resto diurno de nossa prática psicanalítica, o registro de nossas observações clínicas é o primeiro modo pelo qual o trabalho da escrita se apresenta em nosso cotidiano. Aquilo que contudo não se encerra no interior das sessões e solicita transmissão costuma ser endereçado à comunidade psicanalítica através de múltiplas formas. Nessa tarefa de publicar, de tornar público através da escrita, fizeram e fazem história, no âmbito de nosso Departamento, duas significativas realizações editoriais de tempos longos: a semestral revista Percurso, em seus 25 anos; os livros de produção interna que foram inaugurados, em 1997, através da série dos debates do Curso de Psicanálise.
Construir uma publicação voltada à circulação interna dos efeitos cotidianos da experiência psicanalítica em nosso pensamento - foi dessa perspectiva que, em 2007, constituímos a equipe do Boletim Online e que formulamos nossa linha editorial. Espaço de palavra fluida, despretensiosa, gratuita – coisa de linguagem, resultante dos lampejos de nossa vida de desejo: na clínica, nos grupos e na cultura. Suporte de uma escrita implicada, que circula a fim de desarrumar nossas referências habituais e colocar em jogo subjetividades: do leitor, do escritor, do editor – entre os quais o texto significante se faz. Criação cultural que chega digitalmente aos leitores, num dispositivo de memória e de afirmação de vida, em qualquer lugar onde houver tempo de leitura.
Transcorridos 7 anos de contínua produção, a presente edição comemorativa invoca figuras da composição coletiva da escrita de nosso jornal digital, conforme apresentadas no evento Entretantos. Elas são o resultado vivo de um procedimento de construção conjunta peculiar, sustentado por uma dupla transferência: laços construídos em trabalho, partilha de nossa transferência com a escrita. Põem em ação uma espécie de colagem de fragmentos associativos em torno de diferentes edições, títulos e artigos publicados – aos quais prazerosamente remetemos os leitores.
Nos tempos que correm, vale a pena ler de novo!
Com abraços da Equipe editorial Cristina Barczinski, Elaine Armênio, Maria Carolina Accioly, Mario Pablo Fuks, Nayra Ganhito e Sílvia Nogueira de Carvalho |
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Hombres (1984), León Ferrari |
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A comunidade que o ato de palavra propõe.
Adensamento numa direção comum, revoada em rumos singulares.
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Retratos dos grupos de trabalho do Departamento e de seus convidados.
Uma nuvem de palavras em torno da Psicanálise.
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A presença ausente.
Homenagem aos que viveram pela psicanálise.
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As temporalidades
em jogo na produção de um jornal de psicanálise.
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Olho-palavra.
O olhar da arte que intrinca pensamento e gesto.
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O LEITOR COMO TERCEIRA PESSOA
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O leitor como terceira pessoa.
Destinatário das crônicas da vida cotidiana; interlocutor das leituras clínicas da atualidade.
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O feixe divergente
que recolhe ditos e escritos, amplificando sua potência convocatória.
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O dissenso.
Conflito sobre a forma como se constitui um mundo comum.
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A caligrafia.
Singularidade de um corpo que segue suas próprias ideias.........
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Equipe Editorial: Cristina Barczinski, Elaine Armênio, Maria Carolina Accioly, Mario Fuks, Nayra Ganhito e Sílvia Nogueira de Carvalho.
Os textos deste Boletim Online podem ser utilizados em outras mídias, desde que incluídos os créditos originais a este jornal e a seus autores.
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