Dois recentes eventos no Sedes abordaram o tema da memória política do país em torno do lançamento de livros relativos à Ditadura Militar vivida no Brasil. Ocorrido em 24 de maio, o primeiro deles foi aberto com o lançamento do livro Memória Política, Repressão e Ditadura no Brasil, de Soraia Ansara, e prosseguiu com as palestras de Rose Nogueira, diretora do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, e do psicanalista Paulo César Endo, em mesa coordenada pela colega Fátima Vicente, membro da diretoria do Sedes.

Poucas semanas depois, no dia 16 de junho, foi a vez do debate em torno do lançamento do livro Desarquivando a ditadura - memória e justiça no Brasil, volumes I e II, organizado por Cecília MacDowell Santos, Edson Telles e Janaína de Almeida Telles. Irmã Pompéa fez a abertura da mesa, nas palavras que o Boletim reproduz abaixo.

Estes eventos sucederam ainda o lançamento da 2ª edição revista do Dossiê Ditadura: mortos e desaparecidos políticos no Brasil (1964-1985), ocorrido no Memorial da Resistência no dia 25 de abril deste ano, e que foi reportado para o Boletim Online pela colega Maria Laurinda Ribeiro de Souza, no texto Do silêncio à palavra: o valor necessário da memória, que o leitor encontra a seguir.

Ainda em relação ao tema, o psicanalista Eduardo Lociser nos envia do Rio de Janeiro a notícia de um evento sobre ANISTIA esquecimento e memória, organizado pela Equipe Clínico-Grupal de Tortura Nunca Mais, em comemoração ao Dia Internacional de Luta contra a Tortura - 26 de Junho. Neste dia foi lançado o livro Clínica e Política 2 - Subjetividade, direitos humanos e invenção de práticas clínicas, de produção e autoria da Equipe, estando previstos atos equivalentes em outros estados.