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    JORNAL DIGITAL DOS MEMBROS, ALUNOS E EX-ALUNOS
    32 Novembro 2014  
 
 
NOTÍCIAS DO DEPARTAMENTO

AO FINAL, MADRE CRISTINA FICOU COM A PALAVRA


Anna Mehoudar[1]



Participar da Comissão Organizadora do evento Ditadura civil-militar no Brasil: o que a Psicanálise tem a dizer foi uma experiência singular. Agradeço particularmente a Dodora Arantes e Camila Salles Gonçalves por suas colaborações.

Na primeira etapa, os desenhos do cartunista Henfil e a apresentação dramática pelo Grupo Vagas Estrelas. Na segunda etapa, após quatro mesas e oito palestrantes, a questão que se colocava para nós, Célia Klouri e eu, era como encerrar o evento de forma significativa. Não cabiam mais palavras.

Às vésperas da primeira etapa encontramos a resposta, enquanto acontecia a montagem da exposição no saguão do Instituto e conversávamos com os colegas psicodramatistas Carlos Borba e Ronaldo Pamplona, que ali estavam para o ensaio final da apresentação dramática.

Fazendo jus à história do Instituto Sedes, o evento aproximava psicanalistas, psicodramatistas, historiadores, jornalistas, juristas, estudantes, militantes. Eis o texto que recebemos dos colegas psicodramatistas e a fina sintonia que o evento possibilitou:

“Entre os anos de 1993 e 1998, o psicólogo psicodramatista Carlos Borba gravou em vídeo doméstico 13 entrevistas com os pioneiros do Psicodrama em São Paulo. Dentre eles estava Madre Cristina Doria que, em 1960, possibilitou que as psicólogas Iris Azevedo e Lais Machado e o psiquiatra Alfredo Soeiro iniciassem o atendimento de pacientes no Sedes Sapientiae com o Psicodrama desenvolvido de uma forma autodidata. O Sedes é, através de Madre Cristina, pioneiro na implantação de várias correntes psicoterápicas no Brasil. Baseado nessas entrevistas, o psiquiatra Ronaldo Pamplona escreveu o artigo The arrival of Psychodrama in Brazil – Its early development in the 1960’s, publicado no livro Sambadrama do psicólogo Zoltan Figusch,  London – UR e Philadelphia – USA, 2006, publicado também na Hungria em 2007. Na página 20 aparece a síntese da vida de Madre Cristina e da criação do Sedes Sapientiae.”

Para o encerrar o evento Madre Cristina ficou com a palavra. Acompanhe trechos da entrevista que situam a importância do Instituto e de sua fundadora, nos tempos da  Ditadura civil-militar no Brasil. Clique aqui: http://www.sedes.org.br/Departamentos/Psicanalise/index.php?mpg=07.03.00

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[1]Psicanalista, membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, Anna Mehoudar integra o Conselho de Direção do Departamento como articuladora da Área de Administração e Tesouraria.
 




 
 
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