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Trabalhos

O lugar do Pai na Seletividade Alimentar Infantil.

Carolina Escobar de Almeida Prado
Formada em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2010). Especialista em Teoria Psicanalítica PUC-COGEAE (2012). Cursou Atualização Profissional em Psicologia aplicada à Nutrição pela UNIFESP – Departamento de Pediatria, Disciplina de Nutrologia (2011) e coordenou a equipe de Psicologia do ambulatório de Distúrbios do Apetite (2012). No ano de 2013 iniciou as Formações Clínicas no Fórum do Campo Lacaniano - SP.

Resumo

Tive a oportunidade de trabalhar como psicóloga em um ambulatório na Universidade Federal de São Paulo, no qual crianças e adolescentes apresentam queixas de Recusa e Seletividade Alimentar. A partir dos atendimentos efetuados com as crianças seletivas e seus cuidadores (mães e pais) pude perceber que o vínculo estabelecido entre as duplas mãe-criança é marcado por mútua dependência e pouca diferenciação; além disso, cabe ressaltar que a função paterna, que poderia contribuir para a separação das duplas, raramente fez-se presente. Por outro lado, por parte da criança, há uma marcante busca pela diferenciação caracterizada justamente pelo “não”, pela recusa em aceitar o alimento ofertado. Busco valer-me desta experiência para contribuir com o debate a respeito da função paterna e suas possíveis implicações em casos como os descritos.


Palavras-chave: Seletividade Alimentar Infantil, Psicanálise, Função Paterna, Interdição.