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Trabalhos

Adolescência sem pai.

Daniele John
Psicanalista, psicóloga pela UFRGS, especialista em psicanálise pela UFRGS, mestre em Estudos Psicanalíticos pela Tavistock Clinic – Londres, doutora em Psicologia Clínica pela PUC-SP, professora do curso de formação em psicanálise do CEP, membro da APPOA.

Resumo

O pai simbólico é o pai morto, dizia Lacan. Mas o que dizer sobre o pai quando ele está morto de fato? Quais as conseqüências desta situação para uma sujeito que ainda não chegou à idade adulta? Se há, como dizia Freud, uma reedição do complexo de Édipo na adolescência, como fica esse momento quando o pai não está porque está morto? A partir de casos clínicos de adolescentes que perderam o pai – seja na infância ou na própria adolescência – proponho pensar a passagem adolescente nestas circunstâncias.

Palavras-chave: pai morto, luto, adolescência, reedição do complexo de Édipo.