Em nome do pai e (ou) do filho?
Eduardo Almeida Prado Patrícia Fraia |
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Resumo O presente trabalho originou-se da experiência clínica dos autores no atendimento a crianças- em consultório particular- a partir de queixas oriundas de pais e escolas. Chamou a atenção o fato de ambos apresentarem seus filhos/alunos como crianças desrespeitosas, ‘sem limites’ e que apresentavam comportamentos dissonantes com aquilo que se espera de um filho ‘educado’ ou de um ‘bom aluno’. A partir deste cenário, as crianças foram encaminhadas para um processo terapêutico com o intuito de que seus comportamentos pudessem ser modificados. Dito isto, os autores têm por objetivo refletir a respeito da clínica psicanalítica com crianças especialmente naquilo que toca à função de interdição (função paterna) e o risco que o resgate acrítico desta função- que se afirma estar em crise- poderá vir a aproximar o cotidiano clínico muito mais de uma prática/escuta pedagógica do que psicanalítica.
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