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Trabalhos

O lugar do pai nos primórdios da estruturação de uma neurose obsessiva.

Fernanda Arioli Heck
Psicóloga; membro da equipe técnica da Clínica de Atendimento Psicológico da Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Mestre em Psicologia Social e Institucional (UFRGS); aluna do Curso de Especialização em Atendimento Clínico: Ênfase em Psicanálise (UFRGS).

Resumo

O trabalho investiga de que forma o processo de estruturação da neurose obsessiva já está em curso na infância. Ao analisar o caso do “Homem dos Ratos”, Freud já apontava para manifestações fóbicas surgidas na infância como precedentes de uma posterior estruturação de uma neurose obsessiva. Sabemos, ainda, que o que cai sob a barra do recalque na formação dos sintomas obsessivos são as conexões associativas entre as idéias. Qual a direção do tratamento quando esses sintomas aparecem na infância? Como o fantasma dos pais e a trama edípica aparecem na gênese da formação dos sintomas? Esses são questionamentos que vamos desdobrando ao longo do trabalho. Concluímos que o lugar do pai e a operatividade da função paterna adquirem papel central tanto na formação dos sintomas, quanto na estruturação da neurose obsessiva.

Palavras-chave: psicanálise; neurose obsessiva; infância; função paterna.