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Trabalhos

O plantão psicológico com crianças: contribuições a partir da escuta analítica na comunidade.

Helena Julio Rizzi
Psicóloga pela USP (2009); aprimoramento em Psicologia Hospitalar pelo Instituto da Criança do HC-FMUSP (2011); atua em consultório e no Programa Einstein na Comunidade de Paraisópolis; voluntária no Estrela Nova.

Julia Leis Vilela Baggio
Psicóloga pela USP (2009); educadora em escolas e projetos sociais; psicóloga no Instituto Criança é Vida; voluntária no Estrela Nova ; doula e graduanda de Obstetrícia na Universidade de São Paulo.

Lívia Chaud Albano
Psicóloga pela PUC-SP (2013); psicóloga social do Setor de Reumatologia Pediátrica da UNIFESP; acompanhante terapêutica e psicóloga clínica em consultório (pessoas surdas e ouvintes); voluntária no Estrela Nova.

Nathalia Lima Loiola
Psicóloga pela USP (2010); aprimoramento em Saúde Mental pelo CAPS Itapeva; especialização em Saúde Mental pela FMABC; atua em consultório particular e na saúde pública de São Bernardo do Campo; voluntária no Estrela Nova.

Resumo

Desde 2009, uma equipe de psicólogos realiza um serviço de plantão psicológico aberto à população nas dependências da ONG Movimento Comunitário Estrela Nova, localizada na região do Campo Limpo. Historicamente, este dispositivo surge como interessante recurso para atender às demandas em diferentes instituições. No Estrela Nova, após tentativas de inserção do psicólogo no atendimento à comunidade, tal trabalho se articulou à escuta analítica e tornou-se um potente espaço de cuidado. Destacam-se como funções importantes desse dispositivo: o acolhimento em momentos de crise, a discriminação de demandas e a articulação da rede comunitária. Neste texto, buscamos apresentar brevemente o serviço de plantão e, a partir da ilustração de alguns casos, discutir suas potências, limites e desafios no que diz respeito à infância.

Palavras-chave: Infância, escuta analítica, plantão psicológico, trabalho em rede.