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Trabalhos

A clínica psicanalítica com crianças diante da juridicamente nomeada “alienação parental”.

Marcia Porto Ferreira
Psicóloga, psicanalista, mestre em Psicologia Clínica pela PUC-SP, Professora e supervisora do Curso de Psicanálise com Crianças, coordenadora do Grupo Acesso - Estudos, Intervenções e Pesquisa sobre Adoção da Clínica Psicológica do Instituto Sedes Sapientiae, autora de diversos livros e artigos, dentre eles Transtornos da excreção - enurese e encoprese, Editora Casa do Psicólogo, São Paulo, 2005 e Traumas não elaboráveis - clínica psicanalítica com crianças, Zagodoni Editora, São Paulo, 2011.

Lorena Bitar
Psicóloga, psicanalista. Ex-aluna do curso de Especialização de Psicanálise da Criança e Membro do Departamento de Psicanálise da Criança do Instituto Sedes Sapientiae. Atua em consultório particular e na Clínica Psicológica do Instituto Sedes Sapientiae.

Resumo

Nesses nossos dias, o psicanalista vem recebendo pedidos para atender crianças vítimas da chamada alienação parental. Termo criado pelo psiquiatra Alan Gardner e posteriormente utilizado no âmbito jurídico, a alienação parental se refere a situações de disputas de guarda, quando pais separados tentam excluir o outro genitor do lugar de referência da criança, forjando o rompimento de laços afetivos. O psicanalista, então, não raramente, se vê convocado seja pelos pais, seja pelas instâncias jurídicas a testemunhar nos processos em andamento. Entendendo que esse seja um cenário que revela uma forma de figuração do mal-estar na atualidade que exige aprofundadas reflexões sobre a ética da psicanálise, esse trabalho pretende fazer um sobrevoo panorâmico sobre decorrentes interrogações lançadas por diversos autores.

Palavras-chave: Psicanálise, Direito, alienação parental e contemporaneidade.