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Trabalhos

Onde está o pai? A dança das cadeiras...

Maria Dias Soares do Amaral
Psicanalista pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, formada em Psicologia pela PUC –RJ; Especialização em atendimento a adolescente pelo Instituto de Psiquiatria da UFRJ; Especialista em Psicologia Clínica pelo CRP 6ª região; Professora e supervisora do curso de formação em Psicanálise da Criança do Instituto Sedes Sapientiae; Membro e atual Coordenadora do Departamento de Psicanálise a Criança do Instituto Sedes Sapientiae.

Resumo

A partir do caso clínico de um menino de oito anos cujo atendimento foi totalmente sustentado pela mãe, pois o pai se recusava a participar; tendo como pano de fundo o declínio da imago paterna e os efeitos disto sobre o pai real em seu contato com os filhos e a esposa, gostaria de refletir sobre os seguintes pontos:
O pai está de fato ausente? Onde entra o psicanalista? Há o risco de o psicanalista estar contribuindo para a destituição/desresponsabilização do pai? O que procura a criança com seu oposicionismo? A função paterna exercida pela mãe é suficiente para a estruturação psíquica da criança?

Palavras-chave: Declínio da figura do pai – a revanche paterna e a volta à mãe (a carência de pai simbólico) – a subjetivação incompleta – o lugar do psicanalista da criança.