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Trabalhos

O atendimento psicológico de famílias com quadro de violência realizado em Instituições: a importância do manejo de setting.

Marjori De Lima Macedo
Pós-graduada em Teoria Psicanalítica pela PUC-SP. Coordenadora da equipe técnica do CRAMI - Núcleo Santo André. Psicóloga Clínica com abordagem em Psicanálise.

Coautores:
Gislaine Lima Rafante
Psicóloga clínica formada em 2008 pela Universidade Metodista de São Paulo. Experiência de quatro anos em atendimentos com crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica.

Dra. Denise Sanchez Careta
Mestre e Doutora em Psicologia Clínica pela USP. Coordenadora do Núcleo de Abrigos do LAPECRI – Laboratório de Pesquisa sobre o Desenvolvimento Psíquico e a Criatividade em diferentes abordagens psicoterápicas - USP. Psicoterapeuta de Crianças, Adolescentes, Adultos e Casais, com orientação psicanalítica. Supervisora Clínica. Coordenadora dos Grupos Psicoterapêuticos de Adoções.

Profa. Dra. Ivonise Fernandes Da Motta
Professora Doutora do Departamento de Psicologia Clínica do Instituto de Psicologia da USP. Orientadora do Programa de Pós Graduação do Departamento de Psicologia Clínica do IPUSP. Supervisora do Curso de Especialização em Psicoterapia Psicanalítica do IPUSP. Psicoterapeuta de crianças, adolescentes e adultos com orientação Psicanalítica. Coordenadora do “LAPECRI – Laboratório de Pesquisa sobre o Desenvolvimento Psíquico e a Criatividade em diferentes abordagens psicoterápicas”.

Resumo

Este trabalho foi derivado do atendimento psicológico realizado com uma família com quadro de violência e suposto abuso sexual, no contexto institucional. Seguimos com as ideias de Winnicott, privilegiando os enquadres diferenciados, e conduzimos os encontros pelo manejo de setting, adaptando-nos em posição de holding segundo as necessidades da família, tais como: atendimentos na frequência e no horário conforme a disponibilidade da mesma.Com o objetivo de facilitar o atendimento a esta família em sofrimento, rompeu-se com o enquadre estipulado pela instituição. Concluímos que o manejo de setting propiciou a permanência da família em atendimento próximo a um ano, com avanço na comunicação intergrupal, permitindo a abordagem de temas difíceis, como a violência e o domínio exercido pela figura paterna.


Palavras-chave: Atendimento Psicológico com Famílias, D. W. Winnicott, Violência, Manejo de Setting.