O não dito em um caso de abuso sexual infantil:
dificuldades na comunicação entre pais e filho
Bruna Ferreira Fernandes. Psicóloga. Psicanalista em Formação na Sigmund Freud Associação Psicanalítica. Camila Lopes Allegretti. Psicóloga. Psicanalista em Formação na Sigmund Freud Associação Psicanalítica. Fabiana Lorenzoni Castillo. Psicóloga de Orientação Psicanalítica. Formação em Psicoterapia de Crianças, Adolescentes e Adultos pelo Instituto Bion. Fernanda Dornelles Hoff. Psicóloga e Psicanalista. Membro Pleno da Sigmund Freud Associação Psicanalítica e da Sociedade de Psicologia do RS. Luciana Rechden da Rocha. Psicóloga e Psicanalista. Membro pleno da Sigmund Freud Associação Psicanalítica. Marina Lucia Tambelli Bangel. Psicóloga. Psicanalista. Membro Pleno, Membro do Corpo Docente e de Supervisores da Sigmund Freud Associação Psicanalítica. Mestre em Teologia/Dimensões do Cuidado e Práticas Sociais pela Faculdade EST. Thais Cristine Chies. Psicóloga. Psicanalista em Formação na Sigmund Freud Associação Psicanalítica. Especialista em Transtornos do desenvolvimento na infância e adolescência – abordagem interdisciplinar
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Eixo temático: sexualidade da infância, impactos na subjetividade em desenvolvimento Resumo Partimos da leitura de Freud em Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905), para considerar a presença de um intenso trabalho psíquico nos processos constitutivos envolvendo a apropriação das diferenças entre eu e o outro, entre os sexos e gerações, e as pesquisas sexuais infantis. Esses processos se dão no encontro com a cultura, na qual o sujeito que cresce está inserido, sendo a clínica um espaço privilegiado que tem nos permitido acompanhá-los em seus desdobramentos a partir das marcas atuais do excesso, da pressa e da ditadura da criança. A pressa, ao capturar o trabalho psíquico, obstrui o movimento de transitoriedade próprio da constituição subjetiva.
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