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Trabalhos

O complexo de Édipo na história: de seu início às “novas”
configurações familiares

Érica Silva do Espírito Santo: Doutoranda em psicologia, pesquisa sobre Adoção Tardia e Internacional (UFMG 2016-2020), Mestre em Psicologia (UFMG-2014) em que realizou estudos sobre Adoção e Homoparentalidade, Psicóloga Clínica, bordagem psicanalítica (Graduada pela UFMG - 2005).
Jhonatan Jeison de Miranda: Psicólogo (UFMG), especialista em Teoria Psicanalitica (UFMG), mestrando em Psicologia (UFMG).
Julinéia Soares: Psicóloga (UFMG), Mestranda em Estudos Psicanalíticos pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFMG.
Marcus Vinicius Neto Silva: Psicólogo (Newton Paiva), especialista em Teoria Psicanalítica (UFMG), mestre em Psicologia (UFMG), doutorando em Psicologia (UFMG).
Olívia Loureiro Viana: Graduanda em Psicologia (UFMG).

Eixo temático: Complexo de Édipo, novas configurações familiares.

Resumo

Recentemente, o debate sobre as novas formas de relações familiares ou novas estruturas de parentesco tem se intensificado. Tal acentuação se dá, em parte, devido à luta pela legalização de modelos familiares diferentes dos tradicionais, como é o caso das famílias formadas por pessoas do mesmo sexo/gênero. Diante dessa questão, a psicanálise se vê convocada a se posicionar.
O questionamento das novas configurações coloca em foco um dos pilares da teoria psicanalítica: o complexo de Édipo, que em sua concepção clássica, era amparado por um modelo bastante específico de família burguesa, composto por pai, mãe e crianças.
Com isso em vista, abordaremos inicialmente autores contemporâneos, como Marie Helene Brousse e Eric Laurent, para elencar alguns posicionamentos atuais acerca do tema. Em seguida, recorreremos a autoras pioneiras da psicanálise, como Helene Deutsch e Karen Horney, com o intuito de investigar se e como a questão dos arranjos familiares era tratada no início do século XX.
A retomada da obra dessas autoras tem por objetivo: questionar se a discussão sobre configurações familiares é realmente nova; recuperar a potência da produção de autoras importantes na construção da psicanálise; interrogar sobre quais forças motivam sua invisibilização sistemática.
O presente trabalho se insere no eixo Complexo de Édipo, mais especificamente no que se refere a discussão sobre Novas Configurações Familiares.


Palavras-chave: Complexo de Édipo, novas configurações familiares, pioneiras da psicanálise, gênero