Incidências das palavras do adulto diante do abuso sexual infantil
Anna Paula Njaime Mendes é graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em Estudos Psicanalíticos pela mesma instituição, concentrou suas pesquisas sobre o abuso sexual e as contribuições de Ferenczi sobre a temática. Psicóloga clínica com ênfase no atendimento infantojuvenil. Nívea de Fátima Gomes é graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais e mestre em Estudos Psicanalíticos pela mesma instituição. Docente do curso de Psicologia da faculdade Pitágoras/Divinópolis. Membro do Parlêtre, Psicanálise, pesquisa e transmissão/Divinópolis-MG. Psicóloga clínica com ênfase no atendimento de crianças. |
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Eixo temático: Sexualização da infância Resumo As contribuições teóricas de Freud trouxeram à tona a problematização do papel do adulto na constituição do psiquismo infantil e no trauma sexual. A despeito da liberação sexual e da erotização da infância assistida nas últimas décadas, a curiosidade sexual das crianças ainda deixa perplexos ou paralisados seus pais, cuidadores e educadores. O temor de que os esclarecimentos podem provocar a estimulação sexual precoce ou sedução não é, como sabemos desde os “Três ensaios sobre a sexualidade infantil” (1905) e, depois, com a Teoria da Sedução Generalizada de Laplanche, de maneira alguma descabido: os conteúdos sexuais inconscientes do adulto cuidador serão, inevitavelmente, transmitidos à criança.
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