Mulher: Dor ou delícia de ser o que é?1
por Monica Salgado
“Se desejarem saber mais a respeito da feminilidade, indaguem da própria experiência de vida dos senhores, ou consultem os poetas, ou aguardem até que a ciência possa dar-lhes informações mais profundas e mais coerentes”.
Freud, S (1933)2
Início meu texto tentada a levar adiante o convite de Freud e, apoiada em suas teorias, procurar nas experiências de outros autores, na poesia, na clínica e também nas experiências cotidianas não a resposta, mas o que mais puder ser acrescentado às minhas reflexões no sentido de compreender melhor a pergunta que ainda ressoa: “o que quer a mulher?”.
Para tanto, penso em seguir os caminhos de Freud na compreensão da histeria na medida em que ela é continuamente ligada às questões da mulher, seja porque esta sempre foi um mistério para Freud, seja porque são elas as mais sujeitas aos sintomas histéricos.
E como foi esse percurso? Um caminho que foi sempre revisto, desenvolvido e modificado de acordo com suas experiências. Se, inicialmente, a preocupação de Freud estava relacionada ao trauma e à sedução, aos poucos tende a acreditar que o trauma não era a própria sedução e sim a recordação da cena. A importância da memória e da história! As histéricas sofriam de reminiscências, o que fez Freud reconhecer a importância da sexualidade e a sua ocorrência em dois tempos marcantes: a infância e a adolescência. Lucy, Katharina, Elisabeth e Emmy - mulheres, casos em que “uma lembrança desperta um afeto que não pôde suscitar quando ocorreu como experiência, porque, nesse entretempo, as mudanças [trazidas] pela puberdade tornaram possível uma compreensão diferente do que era lembrado” 3 (p.410).
Até que Freud deixasse de acreditar em sua neurótica e passasse a privilegiar a fantasia, era com as reminiscências inconscientes que ele se ocupava: as histéricas sabiam, mas não sabiam que sabiam assim como não queriam lembrar-se das lembranças infantis e, muito menos, das fantasias nem tão infantis assim. Deste modo, a fantasia passa a ser elemento significativo na produção dos sintomas histéricos. Assim foi com Dora4 (1905) - símbolo freudiano na compreensão da histeria – cujos sintomas histéricos representavam com riqueza a situação fantasiada de sua vida sexual onde não faltavam cenas da sexualidade infantil, masturbação, fantasia de defloração, gravidez e parto (p.100). A partir daí, a angústia, provocada por uma fantasia inconsciente, passa a ter um papel decisivo na estruturação das neuroses. É essa angústia que, nas histéricas, Freud chama de inveja fálica, que seria convertida. Muda-se o cenário, muda-se a cena: o que antes era sofrido no psíquico passa a ser sofrido e gozado no corpo.
Como então, diante da angústia de castração, escolher o caminho? Ainda que saibamos a importância das possibilidades do sujeito de lidar com a angústia, podemos supor que o atalho que conduz a uma organização histérica implica em algumas singularidades e especificidades do sujeito que o levariam a escolher esse e não outro trajeto.
A partir desse momento, será mais fácil observamos, no pensamento freudiano, o imbricar da histeria com a feminilidade. Tolipan5 nos conduz ao pensamento de Freud destacando as complexidades que vão surgindo a respeito da dinâmica do Édipo feminino. Até 1923, Freud não daria muita importância ao Édipo feminino, considerado por ele como análogo ao do menino. O feminino - tomado como negativo do masculino - ou seja, o menino ama a mãe e odeia o pai; a menina ama o pai e odeia a mãe. O confronto com a bissexualidade constitucional é que faz com que Freud postule um Édipo positivo e um Édipo negativo.
Ainda que Freud vá fazendo modificações em sua teoria, a ênfase na relação da menina com o pai persiste até que em seu texto Organização genital infantil6, ele introduz a questão da primazia do falo. Nesse momento, ainda não seria possível esclarecer uma correspondência dessa primazia na mulher, o que só seria feito em A dissolução do complexo de Édipo7, onde Freud fala de como a distinção morfológica entre homens e mulheres está fadada a encontrar uma diferença no desenvolvimento psíquico causando uma desilusão e um deslizamento. Ou seja, a renúncia ao pênis pela menina só será possível por meio de uma equação simbólica – a troca do pênis por um bebê. Em relação ao Édipo feminino, diz Freud: “Seu complexo de Édipo culmina em um desejo, mantido por muito tempo, de receber do pai um bebê como presente — dar-lhe um filho” (p.198).
O passo seguinte, em relação ao Édipo feminino, marcaria a diferença entre os dois sexos não mais por um viés anatômico e sim pela posição de cada um deles frente à castração. Tolipan (1992) resume dizendo que o complexo de masculinidade da menina culminaria ou na recompensa de ter um filho ou, ao rejeitar a falta, comportar-se como um homem. E aí surge a questão: seriam esses os caminhos da mulher? Ser mãe ou ser como um homem?
No que diz respeito à castração, o fato da menina não ter o que temer diante dessa ameaça terá importantes implicações na saída do Édipo e na formação do superego. Freud (1924) completa dizendo que “estando assim excluído, na menina, o temor da castração, cai também um motivo poderoso para o estabelecimento de um superego e para a interrupção da organização genital infantil” (p.198), ou seja, podemos concluir que a mulher, ao não se desvencilhar da organização genital infantil, permanece no Édipo, permanece incestuosa.
Freud ainda tinha muito que pensar na tentativa de compreender como uma menina se torna uma mulher. Em 19338, Freud ressalta o trabalho a ser enfrentado pelas mulheres em direção à maturidade sexual. Elas teriam pela frente duas grandes mudanças: a substituição do objeto (mãe pelo pai) e a passagem de uma zona erógena pela outra (clitóris pela vagina). Tarefas nada fáceis se pensarmos que metaforicamente a mulher, para ter assegurada a sua posição de sujeito, tem que sair de uma posição passiva de objeto da mãe (dependente) para outra, mais ativa (semelhante ao masculino) conservando, ao mesmo tempo, uma parte de sua atitude passiva. E assim tornar-se mulher.
Seguindo Freud, vale ressaltar ainda que embora a menina entre no complexo de Édipo ao constatar a castração materna e que isso desencadeie uma conseqüente hostilidade, não é possível esquecermos as suas fases pré-edípicas, onde o que está em jogo, como condição de angústia, é a perda do amor muito mais do que a inveja do pênis. Dessa forma poderíamos supor uma relação ambivalente entre mãe e filha, onde estaria presente tanto o ódio à mãe que não lhe deu o falo, como a admiração por sua falicidade. Frente à castração, três saídas são apontadas por Freud para a mulher: a inibição sexual ou a neurose, o complexo de masculinidade e feminilidade “normal” pela maternidade. Em todas, a presença da questão fálica! Assim, para Freud, a feminilidade e o impasse da castração parecem estar intimamente submetidos à ordem fálica.
Como então pensarmos a questão da histérica e a questão feminina? Seria a feminilidade uma derivação da masculinidade? Será a histeria a única saída da mulher? Será a falha que precisa ser ocultada que é revelada num excesso de exposição? Será o terror ao desamparo que a levaria nessa busca incessante, na crença de que é possível ser completo?
Maria9, Sofia9, Clara9, Ana9 - mulheres, sofrentes que se conduzem no mundo pós-moderno ainda como espécies de Doras-donzelas que não se sabem fazer amar. Como Sofia que corre atrás da perfeição e não se contenta com o apenas tudo; que empurra sempre pra frente a satisfação e o gozo da realização - sempre insatisfeita. “Sabe, diz ela, eu não sei bem o que acontece comigo... eu queria tanto esse emprego... mas é sempre assim, em qualquer coisa que me proponho a fazer... enquanto estou lutando pra ter acho que não vou conseguir, que é difícil e que não é pra mim... depois que consigo... é como se não tivesse valor... como se qualquer um pudesse ter... até com o João9... o que mais me chamou a atenção no início foi a dificuldade. Ele não levava nada a sério e agora, depois desse tempo todo que a gente está junto, fico querendo acabar porque fico imaginando que ele não mudou, me trai... não me dá a atenção que eu quero...”.
Como Ana, atriz que vem ao meu consultório para que eu possa ajudá-la a escolher: atriz ou advogada? E eu nem mesmo sei ainda se ela continua a representar o que fala ou se fala o que representa. Ana, filha de diplomata que raramente estava em casa; que mudava de cidade a cada três anos; que ao sentar para a entrevista é mulher resolvida e independente, ao deitar no divã se transforma numa menina frágil a quem é difícil até escutar a voz e ao se levantar pra ir embora parece um menino, um andrógino assustado. Assustada com a sua dificuldade em se relacionar, sem saber aonde isso pode levá-la. “A minha mãe sempre disse que eu sou a mais desgarrada mesmo... O Chico9 é pra casar... me sinto mal, parece que estou sendo desleal com ele, mas já falei, casar, ter filhos não consigo nem imaginar! E ele é o cara que mais me deixa livre... acho até esquisito”. Se veio para fazer uma escolha, não parece que seja aquela que em princípio a trouxe. Reflexões e questões que me levam a pensar: quem será Ana? Quem sabe ela mesma não tenha coragem de se perguntar ainda.
Penso em Chico Buarque... quantas vezes também se perguntou em Beatriz?
Olha,
Será que ela é moça
Será que ela é triste
Será que é o contrário
Será que é pintura o rosto da atriz
Se ela dança no sétimo céu
Seela acredita que é outro país
E se ela só decora o seu papel
E se eu pudesse entrar na suavida
Olha,
Será que é de louça,
Será que é de éter
Será que é loucura,
Será que é cenário a casa da atriz
Se ela mora num arranha-céu,
E se as paredes são feitas de giz
E se ela chora num quarto de hotel
E se eu pudesse entrar na suavida
Sim, me leva para sempre Beatriz
Me ensina a não andar com os pés no chão,
Para sempre é semprepor um triz
Ai, diz quantos desastres tem na minha mão
Diz se é perigoso a gente ser feliz
Olha,
Será que é uma estrela,
Será que é mentira
Será que é comédia,
Será que é divina a vida da atriz
Se ela um dia despencar do céu
E se os pagantes exigirem bis
E se o arcanjo passar o chapéu
E se eu pudesse entrar na sua vida.10
E ainda Clara que aparece sempre vestida pra matar ou pra arrasar e só se relaciona com homens casados, numa queixa infindável de que não tem sorte, de que não querem nada com nada. “Deve ter algo errado comigo, pois estou sempre no meio... envolvida com alguém que sempre tem uma ex-namorada, uma ex-esposa, ex-tudo... esses homens também... só querem saber de transar”. Clara, arquiteta separada há doze anos, bem sucedida profissionalmente, sente-se sozinha e por esse motivo bebe todas as noites.
Faço minha a pergunta de Maria Rita Kehl11, como compreender e avançar nesse campo minado? Inúmeras questões vêm à baila na tentativa de dar conta do que parece não ter resposta. Como compreendermos essas mulheres de hoje a luz do pensamento freudiano? Como compreendermos hoje, as idéias de Freud de que a noção do complexo de castração seria o responsável pelas transformações no exercício da sexualidade e na possibilidade de se tornar uma mulher?
Nesse momento, recorro a Birman12 para quem, aproximar-se dessas questões teria que levar em conta palavras como aventura e enigma, na medida em que elas fundamentam tudo o que estaria condensado na palavra feminilidade. Para ele, a aventura está em supor uma viagem pelo imprevisível e no limite do indizível porque “o território da feminilidade corresponde a um registro psíquico que se opõe ao do falo na tradição psicanalítica, sendo o seu contraponto nos menores detalhes” (p.10). Sob registro fálico o indivíduo buscaria a totalização, a universalidade e o controle das coisas e do outro; na feminilidade o que estaria em jogo seria outra coisa: uma postura voltada para o particular, para o não controle e o relativo. Ou seja, a feminilidade abrangeria algo muito distante da postura fálica, algo que marcaria a diferença de um sujeito em relação a qualquer outro.
Sim, de um sujeito em relação a qualquer outro, o que implica em não esquecermos que a questão da feminilidade também diz respeito aos homens. Em 1937, Freud13 já falava de um princípio geral que estava em ação em ambos os sexos e que, embora diversos em sua forma de expressão, referia-se a uma atitude frente ao complexo de castração. O que quer dizer que, como registro erógeno e psíquico, a feminilidade não diz respeito somente às mulheres. O que Freud nos assinala é a precariedade da condição humana se construída a partir de um referencial fálico tanto da mulher quanto do homem.
Aceito a sugestão de Freud e consulto novamente um poeta que talvez, na poesia, faça uma tentativa solitária de compreender a falta e poder encontrar nela as suas contra-partes feminina e/ou masculina.
Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olha
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar
........
Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi.14
É diante dessa falta, que remete ao desamparo e que em Freud (1937), corresponde à feminilidade, que homens e mulheres se aterrorizam. Ao dar início a experiência psicanalítica, indagando sobre a sexualidade feminina na histeria, Freud se deparou com o enigma da feminilidade que trouxe para o primeiro plano do psiquismo as dificuldades dos sexos para se inscreverem na exterioridade do falo.
Em relação à mulher as dificuldades parecem ainda maiores. Diz Tolipan15, “É pelo que não é que ela é desejada e amada.” (p.191). E só assim, a verdadeira feminilidade da mulher pode ser atingida, pela via de um semblante. Não seria isso que Caetano já dizia sobre a mulher, em O dom de iludir?
Você diz a verdade
A verdade é seu dom de iludir
Como pode querer que a mulher
Vá viver sem mentir16
Ou, de outra maneira, o que diz outro poeta quando canta:
Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que rí
Quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....17
É esta posição feminina que exige um reconhecimento duplo: o de que possui o falo num primeiro momento e no momento seguinte dar o que não tem. E entre os dois momentos a angústia - não mais de perder o falo, mas de ser tomada como quem verdadeiramente o tem. (Tolipan, 1992) É de uma ilusão que precisa ser desfeita, que o poeta canta como se compreendesse toda essa complexidade.
Um dia vivi a ilusão
De que ser homem bastaria
Que o mundo masculino
Tudo me daria
Do que eu quisesse ter...
Que nada
Minha porção mulher
Que até então se resguardara
É a porção melhor
Que trago em mim agora
É que me faz viver...18
Concluindo o meu texto, penso que ao escolher a feminilidade como tema, levando em consideração a sua dimensão enigmática e a sua relação com o desamparo, talvez tenha deixado intocáveis questões fundamentais. Se o complexo de Édipo estrutura, é o narcisismo que constitui. E não podemos deixar de pensar que a escolha do sujeito passa por tudo isso. Muito ainda poderia ser pensado! Quantas questões! Novas reflexões que demandariam novos textos. É o limite que se impõe como castração do que ainda não pensei, do que ainda não sei.
Não sei por que termino com o desamparo como a única esperança de dar conta desse enigma – feminilidade. Será um paradoxo? Se o desamparo nos remete imediatamente para o que existe de mais incompleto no ser humano, também remete para a conseqüência maior disso: a dependência insofismável do outro. E ainda que essa dependência não seja absolutamente superável porque ela estará lá - sempre presente – nos fazendo lembrar a todo o momento a fratura constitucional que marca a condição humana é ela que nos faz continuar desejantes. (Birman, 1999)
Quando Freud sugere que consultássemos os poetas se desejássemos saber mais sobre o enigma da feminilidade, talvez pensasse como Adélia Bezerra de Menezes19 ao dizer que na poesia há algo que escapa ao racional. Como se ao poeta fosse dado mais do que aos outros, como se o poeta pudesse entrar em contato com a vida dos afetos, com o mundo do Id, que é o mesmo da fantasia e do desejo. Sendo assim, termino o meu texto dando a palavra a Manuel Diaz Martinez, outro poeta.
Yo, como todo hombre normal, estoy enamorado de una mujer;
una gran mujer nerviosa, bellísima, al borde de la histeria,
de una espléndida mujer que le gusta vivir,
que hace el amor como una niña de convento
a pesar de sus grandes ojos dibujados, de sus
largas piernas duras y del temblor de primavera,
del frenético temblor obsceno que desgarra la
blancura de su vientre.
Y estoy enamorado de mi tiempo.
que es brutal y también está al borde de la histeria.
Estoy enamorado de mi tiempo con los nervios en punta,
con la cabeza rebotando entre el estruendo y la esperanza,
entre la usura y el peligro,
entre la muerte y el amor:
Y sueño y vocifero
frente a una sorda, ululante multitud
de turbinas, pozos de petróleo, gigantescos combinados siderometalúrgicos donde el hombre crece en la presteza de sus dedos sobre tos controles y las herramientas, fundido al cuerpo caliente y brillante de las máquinas, que se desgastan incesanternente fabricando un mundo radiante y futuro, jamás visto, jamás oído, jamás tocado, habitado por fantasmas que apenas tenemos tiempo de engendrar.
Estoy enamorado de una mujer bellísima y neurótica como la Historia,
y me hundo en sus carnes espaciosas para que la aurora que estamos construyendo
no ilumine un planeta solitario
y melancólico. 20
Bibliografia
Birman, J.Cartografias do Feminino, Editora 34, São Paulo, 1999.
________Mal-Estar na Atualidade. A psicanálise e as novas Formas de subjetivação, Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 2000.
Freud, S Psicopatologia da Histeria (1886-99) em Edição Standard das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud Vol. 1, Imago Editora, Rio de Janeiro, 1969.
________Fragmento da Análise de um Caso de Histeria (1905) Vol. VII
________Feminilidade (1933) Vol. XXII
________A Organização Genital Infantil: Uma interpolação na Teoria da Sexualidade (1923) Vol. XIX
________A dissolução do Complexo de Édipo (1924) Vol.XIX
Kehl, Maria Rita A mínima diferença, Imago Editora, Rio de Janeiro, 1996.
Martinez, M. D. Como todo hombre Normal in Mientras traza su curva el pez de fuego, 1980.
Menezes, A. B Do Poder da Palavra: ensaios de literatura e psicanálise, 2004.
Tolipan, E. Dora e a questão da mulher, in A Histeria – O caso Dora, Chaim S. Katz, Editora Imago, 1992.
_____________________________________________
1 Parafraseando “Dom de iludir” de Caetano Veloso.
2 Freud, S Feminilidade, 1933.
3 Freud, S Psicopatologia da Histeria (1886-99).
4 Freud, S Fragmento da Análise de um Caso de Histeria (1905)
5 Tolipan, E Dora e a questão da mulher, 1992.
6 Freud, S Organização Genital Infantil, 1923.
7 Freud, S A dissolução do Complexo de Édipo, 1924.
8 Freud, S A feminilidade, 1933.
9 Nome fictício
9 Nome fictício
9 Nome fictício
9 Nome fictício
9 Nome fictício
9 nome fictício
10 Holanda, C. B Vida de Atriz
11 Khel, Maria Rita A mínima diferença, 1996.
12 Birman, J Cartografias do Feminino, 1999.
13 Freud S. Análise Terminável e Interminável, 1937.
14 Buarque, C “Pedaço de Mim”.
15 Tolipan, E Dora e a questão da mulher (1992).
16 Veloso, C O dom de Iludir
17 Nascimento, M “Maria Maria”.
18 Gil, G. Superhomem A canção
19 Menezes, A. B Do Poder da Palavra: ensaios de literatura e psicanálise, 2004
20 Martinez, M. D. Mientras traza su curva el pez de fuego, 1980.