O Brexit no Reino Unido - seu desligamento da União Europeia - e a eleição de Donald Trump, que determinou a saída dos Estados Unidos do acordo de Paris, fizeram colapsar a globalização; duas das principais economias do mundo retrocederam em seus planos de basear as relações entre países no multilateralismo e voltaram-se para si mesmas.
Aquilo que teve como princípio o livre trânsito de mercadorias causou uma expansão econômica deletéria, que provocou disputas políticas acirradas entre nações, guerras, prejuízos ao meio ambiente e desigualdade. Eventos climáticos extremos avolumam-se em catástrofes que assolam populações cada vez maiores; fluxos migratórios multiplicam-se em massas de cidadãos que fogem de conflitos e da miséria.
É o que nos explica o antropólogo francês Bruno Latour, em Onde aterrar: "Dois dos maiores países do antigo ‘mundo livre' declaram aos demais: ‘Nossa história não tem mais nada a ver com a de vocês; vão para o inferno!'" (2020a, p. 13).
De um lado, o Reino Unido fecha suas fronteiras para proteger empregos; do outro, os Estados Unidos negam as mudanças climáticas. Tudo em nome da defesa de suas economias, depois de construírem impérios às custas da exploração colonial capitaneada pelo poder político e por importantes avanços científicos que resultaram no contexto climático em que estamos.
Para Freud, em 1930, os progressos nas ciências naturais consolidam o domínio dos homens sobre a natureza, o que nos deixa muito orgulhosos. Mas ele também adverte que essa submissão das forças naturais não elevou o grau de satisfação e prazer que esperamos da vida - não nos fez mais felizes (Freud, 2010 [1930], p. 45-46).
É "O mal-estar na civilização" que está em pauta, portanto. E, se em 1930 o progresso não conseguiu aplacar nossa condição de desconforto perene, a ciência, em seu propósito de dominar a natureza, não parou por aí, conforme afirma Latour em outro livro, Diante de Gaia:
Um dia é o aumento do nível da água; outro, a erosão do solo; à noite, o derretimento acelerado das geleiras. [...] Infelizmente, falar em "crise" seria ainda outro modo de nos tranquilizar, dizendo "isso vai passar", a crise "logo estará superada". Se fosse apenas uma crise! Se tivesse sido apenas uma crise! De acordo com os especialistas, melhor seria falar de uma "mutação": estávamos acostumados a um mundo; agora, passamos, mudamos para outro. (Latour, 2020b, p. 23)
E Latour (2020a) enumera um terceiro evento histórico em Onde aterrar, além do Brexit e da eleição de Trump, que é o da retomada das migrações, talvez o sintoma mais visível da intensificação das desigualdades que o mundo testemunha; e ainda um quarto evento: no dia 12 de dezembro de 2015, dia em que foi firmado o acordo de Paris, ao final da conferência conhecida como COP21.
O importante é que, nesse dia, todos os países signatários, ao mesmo tempo em que aplaudiam o sucesso do improvável acordo, davam-se conta, horrorizados, de que, se todos avançassem conforme as previsões de seus respectivos planos de modernização, não existiria planeta compatível com suas expectativas de desenvolvimento. Iriam precisar de vários planetas, e eles só têm um. (Latour, 2020a, p. 14)
Para Latour, tal constatação coloca a crise migratória em outro patamar: todos somos "privados de terra" (2020a, p. 15). Diante disso, o mundo perde o chão. Todos nós perdemos o chão - ao desamparo. E os países mais poderosos, principalmente os Estados Unidos, no lugar de iniciarem uma reviravolta nessa realidade, sob a liderança de Donald Trump "empurraram os outros países para o abismo - talvez definitivamente" (2020a, p. 16).
As desigualdades manifestam-se também em números, posto que mais de 80% das emissões mundiais de CO2 são de responsabilidade dos países mais ricos - que, por sua vez, representam metade da população do planeta (Ritchie, 2023). Ou seja, se as emissões são consequência da atividade industrial e da queima de combustíveis fósseis, o desastre que afeta a todos é produzido pelos que mantêm o padrão de consumo, do qual não abrem mão, e que resulta nas emissões que são responsáveis pelo efeito estufa, que promove o aquecimento global. Ou, como disse George Bush (pai) no Rio de Janeiro, em 1992: "nosso estilo de vida é inegociável" (Latour, 2020a, p. 12).
Excessos em que esses países historicamente aliados e poderosos traem a confiança de nações mais vulneráveis na relação de trocas e mudam os códigos unilateralmente. Seduziram os demais países com promessas de desenvolvimento econômico generalizado, que terminaram em excesso e negação; uma espécie de desmentido do tanto de devastação que promoveram. Nesses termos, traça-se um paralelo entre os episódios históricos recentes relatados aqui e o que Ferenczi, em 1932, descreve como "Confusão de línguas" - em artigo que se refere aos abusos praticados por adultos próximos contra uma criança, quando a linguagem da ternura se transforma em ato erótico:
As seduções incestuosas produzem-se habitualmente assim: um adulto e uma criança amam-se; a criança tem fantasias lúdicas [...] em relação ao adulto. O jogo pode assumir uma forma erótica, mas conserva-se [...] no nível da ternura. Não é o que se passa com os adultos se tiverem tendências psicopatológicas [...] Confundem as brincadeiras infantis [...] e deixam-se arrastar para a prática de atos sexuais sem pensar nas consequências. (Ferenczi, 2011 [1932], p. 116)
Dá-se então a negação. Se, por um lado, o adulto agressor comporta-se como se nada tivesse acontecido, por outro, a criança acuada, quando consegue esboçar alguma queixa ou pedido de ajuda, tem suas aflições "repelidas como tolices" (Ferenczi, 2011 [1932], p. 117).
A ideia de negação aparece explicitamente no texto de 1931, "Análise de crianças com adultos" (2011 [1931]). Nele, Ferenczi detalha como o manejo da técnica permitia que a criança no adulto viesse à tona; ele incentivava os pacientes a deixarem-se abandonar por suas emoções e impressões interiores, o que lhes permitia, nesse estado de "relaxamento",[2] que as associações fluíssem mais livremente. Nessas ocasiões, a partir do momento em que as falas de seus pacientes se tornavam mais infantis, "com frequência cada vez maior, aos pensamentos e representações em imagens vinham misturar-se ligeiros movimentos de expressão [...] que eram então submetidos [...] à análise" (Ferenczi, 2011 [1931], p. 82). Mas, no lugar de manter-se friamente sentado em sua poltrona, "reagindo no máximo [...] com a pergunta estereotipada: O que lhe ocorre a esse respeito?" (Ferenczi, 2011 [1931], p. 82), Ferenczi passou a jogar com eles, fortemente influenciado pela maneira como eram feitas as análises com crianças.
Surgem então revelações que evidenciam ações traumáticas que os adultos infligem às suas crianças e que são relevadas por eles. "O pior é realmente a negação, a afirmação de que não aconteceu nada, de que não houve sofrimento [...] é isso, sobretudo, o que torna o traumatismo patogênico" (Ferenczi, 2011 [1931], p. 91).
Abre-se aqui um parêntese: no original em alemão, o termo traduzido acima como negação é Verleugnung. Segundo Luiz Hanns, pode-se traduzir Verleugnung por ‘negação' e também, entre outras acepções, por ‘desmentido' (1996, p. 304) - como o fazem Jô Gondar, em "Ferenczi como pensador político" (2017, p. 211), e Daniel Kupermann, em Por que Ferenczi? (2019, p. 59). Laplanche e Pontalis, por sua vez, definem negação como um processo individual de recusa do que era antes recalcado - sentimentos, pensamentos ou desejos -, mas continua a ser negado como próprio (2016, p. 293) - ou seja, negação é um mecanismo de defesa de algo que vem do sujeito, sentido que a Verleugnung de "Análise de crianças com adultos" não tem. Nesse artigo de Ferenczi, a negação vem do outro - o adulto agressor, como a dizer "não, isso não aconteceu". Assim, o presente artigo acompanhará Gondar e Kupermann no emprego do termo desmentido.
Ferenczi nos ajuda, pois, a compreender e equacionar a questão política com alcance global mais importante do século XXI: a mutação climática - como o foram, no século XX, o Holocausto e a Guerra Fria.
Estamos sendo vítimas de violência em nossa casa, e os responsáveis desmentem o fato evidente do risco que está posto. Quanto a nós, cito Ailton Krenak, em Ideias para adiar o fim do mundo: "Será que não estamos sempre atualizando aquela nossa velha disposição para a servidão voluntária?" (2019, p. 14). Ou ainda: "Como justificar que somos uma humanidade se mais de 70% estão totalmente alienados do mínimo exercício de ser?" (Krenak, 2019, p. 14). De fato, estaríamos imobilizados pelo medo?
São perguntas que nos trazem de volta a Ferenczi, quando pormenoriza as reações de uma criança molestada em estado de paralisia por estar amedrontada - indefesa. "Mesmo esse medo, quando atinge seu ponto culminante, obriga-as a submeter-se automaticamente à vontade do agressor, a adivinhar o menor de seus desejos, a obedecer esquecendo-se de si mesmas e a identificar-se totalmente com o agressor" (Ferenczi, 2011 [1932], p. 117). Ferenczi dá a esse processo de identificação o nome de introjeção; o objeto agressor foi de certa forma assimilado pela criança, que passa a culpar-se e a se punir. "A mudança [...] provocada no espírito da criança pela identificação ansiosa com o parceiro adulto é a introjeção do sentimento de culpa do adulto: o jogo [...] anódino apresenta-se agora como um ato merecedor de punição" (Ferenczi, 2011 [1932], p. 117).
Vê-se que as medidas arroladas no relatório final do acordo de Paris manifestam um certo sentimento de culpa dos países ricos, como a dizer: "provocamos o desastre com nosso desenvolvimento e agravamos as desigualdades, mas agora vamos mitigar nossos malfeitos". Mas o que foi proposto na COP21 é impraticável, e o maior dos cínicos, Trump, não se priva da oportunidade de negá-lo: "vão para o inferno". Quanto a nós, tomados pelo medo, saímos em desespero a separar o lixo e a comer menos carne, o que não está errado e está ao nosso alcance, mas são tentativas vãs de resolver o que está fora do nosso alcance, porque modos de vida são inegociáveis. E, nesse estado de coisas, em que de certa forma incorporamos a culpa do agressor, vem à tona o sofrimento psíquico definido como "melancolia".
A melancolia é descrita por Freud, em "Luto e melancolia" (2011 [1917]), como uma sofrida perda de ânimo e profundo desinteresse por um mundo que perdeu atrativos. A pessoa torna-se incapaz de amar, inclusive a si própria; acha-se inferior, recrimina-se e tem fantasias de punir-se por algo. Em regra, a melancolia está relacionada à perda de um objeto ou de algum ideal, nem sempre de natureza consciente - pode-se saber o que foi perdido, mas não o que se perdeu no objeto.
O clima mudou, não é mais o que já foi e não voltará a ser, logo perdemos algo nessa mudança. E se porventura sabemos o que se perdeu com o aquecimento global e suas consequências climáticas, os eventos extremos são imprevisíveis e nos deixam em suspenso quanto ao que virá - pois, como disse Bruno Latour, "A coisa não para, toda manhã começa tudo de novo" (2020a, p. 23). É uma perda inelutável, por ser contínua, o que nos impede de avaliar nossos prejuízos - e nunca saberemos o que de fato se perdeu. Temos um problema psicopatológico de alcance mundial, portanto. Além da questão política mais importante do século (ou séculos).
O século anterior foi definido pelo trauma, tendo em vista tragédias como o Holocausto, de acordo com o artigo de Jô Gondar, "Ferenczi como pensador político". Nele, a autora afirma, inclusive, que a filosofia do século XX se ocupou, em grande parte, de buscar conceitos que dessem conta da constante incidência do trauma em nosso tempo, e que não houve quem tenha se dedicado ao tema como Sándor Ferenczi.
Ferenczi foi militante político na juventude, mas, ao longo de sua trajetória, voltou-se para as questões clínicas e de lá, orientado por seu engajamento em causas sociais e concernência aos sofrimentos subjetivos vividos nas relações de poder, conceituou descobertas clínicas inovadoras, com implicações também políticas, "ou, mais rigorosamente, micropolíticas" (Gondar, 2017, p. 210), como aponta o artigo.
Jô Gondar observa também que a originalidade da abordagem de Ferenczi consiste em apontar as consequências do desmentido na vivência do trauma. Quer dizer que o desmentido agrava a situação traumática não por negar o fato, mas por procurar apagar o sujeito. Ou mandá-lo para o inferno!
Gondar (2017) defende que uma catástrofe de proporções sociais se torna traumática se um desmentido vier somar-se a ela, minando a confiança de cada um dos indivíduos afetados em si e no mais que está em torno de cada um deles: o outro e a própria vida. Para ela, a noção de desmentido em Ferenczi é um ponto de partida em torno do qual são articuladas outras noções e conceitos que permitem entender em detalhe o alcance do trauma social. E ressalta que essas contribuições, sendo conceituais e operatórias, não são meramente acadêmicas; elas apresentam uma possibilidade de cuidado e indicam como lidar com indivíduos ou coletivos traumatizados, além de implicar uma posição política. O grau de acolhimento e responsabilização de um sujeito, individual ou coletivo, que tenha sofrido um trauma, "o quanto se admite a sua queixa de uma injustiça sofrida, o quanto se reconhece a sua necessidade de reparação - tudo isso configura uma atitude que pode se estender ao campo da cultura, do direito e mesmo da macropolítica" (Gondar, 2017, p. 214).
Jô Gondar baseia sua pesquisa em consequências traumáticas provocadas em populações assoladas por catástrofes naturais, como terremotos; pela incúria, como desabamentos; ou pela violência de Estado em ditaduras, por exemplo. São catástrofes previsíveis por modelos estatísticos em alguns casos, como ocorre com eventos meteorológicos, ou tragédias objetivamente estudadas pela História.
O que dizer, então, da mutação climática - quando sofremos agressão continuada em nossa condição de vida, de maneira cada vez mais evidente. E nós, como população, nos sentimos impotentes; não sabemos muito bem como protestar - ou contra quem. Mas estamos seriamente dispostos a mudar nossos hábitos e padrões de consumo, queimar menos combustível fóssil, andar menos de carro, renunciar ao nosso estilo de vida? Quantos de nós têm as questões ambientais como critério de voto?
Reféns da nossa "velha servidão voluntária" ou identificados com o que nos ameaça, como descrevem Krenak (2019) e Ferenczi (2011), respectivamente, somos parte da humanidade traumatizada pela recusa do agressor.
Vale observar que os dois primeiros eventos históricos mencionados por Bruno Latour - Brexit e Trump - são importantes marcos da ascensão da extrema direita no mundo, na medida em que se trata de duas potências mundiais - o que a Hungria de Orban e a Turquia de Erdogan não são. E o que é a extrema direita se não a transformação do desmentido em política pública? Política pública esta que consiste em governar - pela exclusão, e não pelo embate político - contra a parcela da população que se opõe a ela; cala-se o diferente em nome do direito e da liberdade - nada mais mentiroso. E esse fenômeno se expande no mundo rapidamente, na esteira do aquecimento global, ao mesmo tempo que o torna cada vez mais irreversível - dado seu descrédito quanto às questões climáticas.
Matéria recente do jornal Folha de S. Paulo (Oliveira, 2024) traz o depoimento de Francesca Bellisai, analista de políticas europeias do think tank ECCO, especializado em mudança climática. Ela afirma haver forças políticas que se aproveitam do medo que os cidadãos têm dos custos da transição ecológica iniciada em 2019 pela Comissão Europeia, que tem como meta reduzir as emissões de gases com efeito estufa em 55% e zerar as emissões até 2050. Embora a maioria dos europeus esteja preocupada com as questões climáticas, essa convicção diminui diante de medidas como pagar para adaptar a casa para mais eficiência energética ou a extinção de veículos movidos a combustíveis fósseis. Diante disso, siglas de extrema direita da Alemanha, França e Holanda integram o mesmo grupo político do Parlamento Europeu, que deve se tornar a terceira maior bancada da casa.
Em 2024, a extrema direita é governo em países da Europa como Holanda, Itália, Hungria, Turquia e Polônia; participa de governos na Suécia e na Finlândia; tem peso político em Portugal, Espanha e França; e cresceu na Alemanha - além de hoje ser poder na Argentina, na Índia e ter sido nos Estados Unidos e no Brasil, recentemente.
Se o século XX foi marcado pelo trauma, este é o século do desmentido.
Agradecimentos
À professora Maria Elisa Pessoa Labaki e aos demais colegas do Grupo de Estudos de Ferenczi do Instituto Sedes Sapientiae, pelo prazer da leitura, pelos anos de trocas e por suas valiosas contribuições a este trabalho.
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ano - Nº 6 - 2024publicação: 12-12-2024 |
[1] Artigo apresentado na 14ª Conferência Internacional Sándor Ferenczi – São Paulo, Brasil, 2024.
[2] Em 1929, Ferenczi já havia detalhado essa técnica no artigo "Princípio de relaxamento e neocatarse", em Obras completas, Vol. 4. É importante observar que o termo relaxamento está colocado no artigo em questão como oposto a tensão: "Cumpre admitir, pois, que a psicanálise trabalha, de fato, com dois meios que se opõem mutuamente: produz um aumento de tensão e um relaxamento ao autorizar certas liberdades" (2011 [1929], p. 68).
FERENCZI, S. (1929). Princípio de relaxamento e neocatarse. In: Obras completas. Vol. 4: Confusão de línguas entre os adultos e a criança. Tradução Álvaro Cabral. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
FERENCZI, S. (1931). Análise de crianças com adultos. In: Obras completas. Vol. 4: Confusão de línguas entre os adultos e a criança. Tradução Álvaro Cabral. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
FERENCZI, S. (1932). A linguagem da ternura e da paixão. In: Obras completas. Vol. 4: Confusão de línguas entre os adultos e a criança. Tradução Álvaro Cabral. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
FREUD, S. (1917). Luto e melancolia. Tradução Marilene Carone. São Paulo: Cosac Naify, 2011.
FREUD, S. (1930). O mal-estar na civilização. In: FREUD, S. (1930-1936). O mal-estar na civilização, Novas conferências introdutórias à psicanálise e outros textos. Obras completas, volume 18. Tradução e notas Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
GONDAR, J. Ferenczi como pensador político. In: REIS, E. S.; GONDAR, J. (Orgs.). Com Ferenczi: clínica, subjetivação, política. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2017.
HANNS, L. A. Dicionário comentado do alemão de Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
KUPERMANN, D. Por que Ferenczi? São Paulo: Zagodoni, 2019.
LAPLANCHE, J.; PONTALIS, J.-B. Vocabulário da psicanálise. Daniel Lagache (Org.). Tradução Pedro Tamen. São Paulo: Martins Fontes, 2016.
LATOUR, B. Onde aterrar - Como se orientar politicamente no Antropoceno. Tradução Marcela Vieira. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020a.
LATOUR, B. Diante de Gaia - Oito conferências sobre a natureza no Antropoceno. Tradução Maryalua Meyer. Rio de Janeiro: Ubu Editora, 2020b.
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RITCHIE, H. Desigualdades globais nas emissões de CO2. Nosso mundo em dados, 31 de agosto de 2023. Disponível em: https://ourworldindata.org/inequality-co2. Acesso em: 10 setembro. 2023