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    JORNAL DIGITAL DOS MEMBROS, ALUNOS E EX-ALUNOS
    35 Agosto 2015  
 
 
NOTÍCIAS DO CAMPO PSICANALÍTICO

O SILÊNCIO E A PALAVRA NA CLÍNICA DA CONSTITUIÇÃO DO LAÇO: O QUE CONTAM?


ELOISA TAVARES DE LACERDA[1]



“A narrativa permite remendar os pedaços de um eu dilacerado (ou de um eu ainda em construção, acrescento) ... não podemos contar uma história a partir do nada. É necessário que tenhamos sido sensíveis a fragmentos do real... Este trabalho psíquico deve ser dirigido a alguém que nos afete. Ou seja, mesmo na narrativa mais simples, cada personagem é co-autor da narração.”
(Cyrulnik[2], p. 42)

 

No momento em que começo a escrever este texto para o Boletim Online, sou levada a pensar que tomar a palavra (mesmo que pela via da escrita!), é romper um silêncio. Essa interrupção abre espaço para que eu possa contar aos leitores que o evento O olhar, a palavra e o silêncio na clínica do in-fantil [3] do Departamento de Psicanálise com Crianças possibilitou-me – e a todos os lá presentes -, entre vozes e outros silêncios, falar e ouvir profissionais (palestrantes, debatedores e público) que se debruçam sobre os bebês, as crianças pequenas e seus pais – na clínica, nos berçários, nas creches e nos abrigos. Foi falado - e também, notado por todos - o quanto este fazer, cotidiano para alguns e semanal para outros, está avançando em possibilidades de melhor contemplar tanto aqueles que são cuidados quanto aqueles que são seus cuidadores. O evento proporcionou, ainda, a oportunidade de pensar e de dialogar, de com-versar, a partir da consistência dos conteúdos propostos, da estética e da poética entretecidas na articulação teoria e clínica. Isto porque não somente se discutiram temas importantes para a clínica com a primeira infância, como também para a clínica em geral, já que as temáticas abordadas ao longo do evento envolveram também os adultos em sofrimento que nos procuram, trazendo para o divã os bebês que um dia eles foram. Penso ainda que o silêncio que morou em nossas falas tenha sido precisamente o silêncio que deu lugar a elas. E então, passo a discorrer sobre a temática de minha apresentação neste evento: “Os silêncios e outros possíveis manejos clínicos do psicanalista”[4].


No fazer clínico psicanalítico pais/bebê, constato o quanto minha preocupação primeira com o laço inaugural entre o bebê e seus pais foi algo importante para o andamento do trabalho com eles. As cenas clínicas com a primeira infância me fizeram trabalhar para organizar essa delicada dinâmica que se dá quando as palavras ainda não comparecem. Quando o silêncio, presente nelas, conta de estados traumáticos graves a ponto de impedir que as palavras possam alcançar, minimamente, recursos organizadores passíveis de produzir representação, ligação e/ou relação com algo já construído ou em vias de construção. Dessa forma, partindo da clínica e sempre num a posteriori, busco me aproximar de teorias sobre os manejos clínicos possíveis para que, frente aos sofrimentos de tempos arcaicos, tanto na vida dos bebês, quanto na vida dos adultos que atendo, possa abrir minha escuta para o silêncio e/ou para os mecanismos de excitação (física ou mental), ao organizar e/ou flexibilizar o enquadre para dar lugar às palavras . Assim é possível tanto que os adultos me contem ou que eu construa com eles, no percurso de suas análises, algo de sua história que possa dar conta de fazer ligações e/ou trazer à luz representações de seus traumas em tempos tão iniciais da infância, quanto que eu conte aos bebês (numa narrativa que suponho possam compreender e fazer ligações/representações e seus pais também possam vir a nomear o acontecido nos tempo da gravidez/parto/pós-parto) tudo aquilo de traumático que suponho terem passado ou que ainda estejam passando, na construção do “psiquismo nascente do bebê”[5], que me chega em sua tenra idade no colo de seus pais, quando estes ainda não têm contorno e também estão silenciados de dor e sofrimento.

Nesse sentido, são olhares, gestos, silêncios e palavras em trocas intersubjetivas que privilegiam ora a perspectiva da mãe/pai, ora a perspectiva do bebê, mas dando o mesmo grau de importância ao ponto de vista de cada um, porque essa clínica nos obriga ao difícil exercício de pensá-los sempre em sua dinâmica relacional mãe-pai-bebê e sempre numa atenção flutuante perceptiva – termo cunhado pelo casal Sara e Cesar Botella[6]. Junto com muitos outros clínicos, acredito que o psicanalista deve colocar numa mesma hierarquia três leituras[7] simultâneas nessa clínica com a primeira infância em sofrimento, quais sejam: (i) leitura dos movimentos transferenciais dos pais com o reconhecimento das diferentes modalidades direcionadas ao seu bebê, ao psicanalista, e/ou à equipe interdisciplinar; (ii) leitura de tudo aquilo que, espontaneamente, o bebê produz de apelo e/ou de resposta no encontro com o outro/sujeito (pais e clínicos) nas trocas pautadas pela abrangência de sua sensorialidade (pelo olhar, pelo movimento de abertura e/ou fechamento em relação ao outro, pelo tônus muscular, pela organização de sua movimentação e pelos seus procedimentos autocalmantes[8], caso os apresente) e, ainda, pelo seu tempo de silêncio, pela vocalização, pela pequena sílaba e pela palavra); (iii) leitura da repercussão nos pais daquilo que lhes é ofertado através das produções corporais ou linguageiras do bebê, a partir das intervenções do analista e também do que esses pais expressam numa sensorialidade que pode escapar a um clínico mais desavisado, mas que, muitas vezes, configura mensagens que chegam aos bebês que, à sua maneira, escutam o descompasso entre o que lêem e o discurso dos pais para o clínico!

O silêncio sempre quer dizer muitas coisas. Do ponto de vista do bebê, penso que um silêncio seria a interrupção (muitas vezes ativa) de comunicação com o outro/sujeito – o que, levado às últimas consequências, pode derivar num impedimento, total ou parcial, de entrar em relação. Do ponto de vista dos pais, significaria uma omissão de explicação movida pelo trauma que, sem possibilidade de pensar/elaborar, silencia o que poderia dar contorno ao bebê frente aos afetos difíceis de suportarem sozinhos. Do ponto de vista desta psicanalista, o silêncio aparece como uma escolha ou uma imposição ditada pela situação clínica. Localizo-me nesse silêncio como alguém que, sem pressa e com muita delicadeza pode, ao rompê-lo, colocar em movimento algo mortífero, que muitas vezes está congelado e só se mostra nas dificuldades e desarmonias na relação com os adultos à sua volta. Mas, remeto-os à clínica...

Giovanni e seu envelope respiratório[9] – A psicanalista Anne Brun nos fala das mediações terapêuticas (desenho, pintura, modelagem...) capazes de restaurar os envelopes psíquicos falhos, dentre os quais distingue o que nomeou então envelope respiratório, que algumas crianças “graves” usam para se conter, mostrando-nos que essa contenção pode se dar na relação com o outro, no plano da transferência. Nesse sentido, penso que o trabalho do psicanalista poderia ser pensado como aquele que pode, por meio de manejos muito específicos, possibilitar outras leituras que ajudem a pequena criança e seus pais a transformar perturbações somáticas em experiências psíquicas – que precisam conhecer/tomar contato e, depois, esquecer...

Giovanni, menininho de 2 anos e meio, apresenta uma retração relacional importante que lhe inviabiliza o encontro com o outro/sujeito. Chega, geralmente, envolto em seu envelope respiratório, uma respiração ruidosa e sufocante; sufocante para a equipe interdisciplinar composta pela fisioterapeuta, a fonoaudióloga, a terapeuta ocupacional e as duas psicanalistas – uma que se ocupava de Giovanni e outra que se ocupava de seus pais em sessões separadas (mas permanecia junto à equipe nos atendimentos feitos à criança, como observadora). Assim que Giovanni estabelecia uma transferência possível com uma de nós, passava a respirar sem qualquer dificuldade ou ruído, permitindo-nos escutar, nesse silenciamento, a importância do papel estruturante e organizador do vínculo com o outro/sujeito/primeiro objeto. Causava-me surpresa que essa criança com dificuldades respiratórias importantes se organizasse tão rapidamente sem o auxílio dos exercícios respiratórios e sem o aspirador da fisioterapeuta que o acompanhava desde a UTI Neonatal! Essa imensa angústia de sufocamento de Giovanni, que o acompanhava desde os primeiros dias de vida, causava extremo desconforto, que se somava ao espanto de constatar que ele, assim que “ultrapassava sua barreira no encontro com o outro” podia abrir mão desse envelope respiratório e circular mais livre pela sala, olhar pela janela, observando-nos e a toda a nossa movimentação durante cada sessão, embora sem olhar diretamente para nenhuma de nós.

Ato I – Em determinados momentos da sessão, Giovanni colava sua boca em alguma superfície como um banco, o divã, ou mesmo o chão – frequentemente preferido. Começava, então, a respirar ruidosamente, mantendo sua boca aberta em contato com a superfície lisa e com sua língua entre lambendo-a, sugando-a e/ou soprando-a de forma ritmada e produzindo o som de um pequeno motor ligado: prrrrrrru... prrrrrrrru.... causando um incômodo geral, talvez o mesmo que levava seus pais a proibi-lo de fazer isso “por causa da sujeira do chão, de qualquer chão!”. A associação desses sons ao barulho de um carro, a uma onomatopéia, fazia intervir o simbólico mas, quando os sons eram ouvidos como reais, produzia-se uma angústia.

Durante um bom tempo eu também me incomodava, mas toda a equipe sabia que Giovanni já havia passado por vivências traumáticas, de seus tempos de UTI Neonatal, sem que tivesse podido simbolizar tanta dor e desencontro! Nem seus pais e os cuidadores dos tempos da UTI, nem os terapeutas que permanecem com ele até os dias atuais, conseguiram servir de “escudo protetor” para tantos traumas cumulativos [10]. Nos primeiros encontros com ele, não conseguir chegar nem perto de simbolizar o que ele nos contava pela via dessa linguagem do corpo e da ação, numa repetição quase mortífera – dado que lambia/sugava quaisquer superfícies internas e externas dos ambientes, revelando uma construção subjetiva precária que ainda não discrimina em si os espaços interno/externo, e falhas importantes em seu processo de simbolização.

As primeiras vivências de satisfação de Giovanni dentro da UTI estavam ligadas a experiências respiratórias de asfixia, sempre aplacadas com o sugador e pelas manobras eficientes da fisioterapeuta – e foi nessas condições que o recebi. Algumas vezes eu registrava acontecimentos que me chamavam a atenção nas sessões com Giovanni, embora frequentemente permanecesse entre uma atenção flutuante perceptiva e uma escuta muito “visual”, atenta à sensorialidade na movimentação de todos na cena clínica: a dele e a dos clínicos, as trocas de olhares, de posturas, de falas e as alternâncias na entrada e na saída de cada elemento da equipe na relação com ele (ou na falta dela). Desse lugar de observadora, buscava estabelecer interações sempre que ele me procurava com o olhar ou vinha na minha direção, oferecendo-lhe leituras através de minha linguagem corporal, dramatizações e palavras que podiam lhe contar a origem da ruptura que se estabeleceu desde o nascimento. Ao mesmo tempo, fazia a leitura de suas mensagens, sempre dramáticas e muitas vezes indecifráveis para os clínicos que transitam à volta dele!

Numa sessão em que Giovanni repetia o seu ritmado e sonoro prrrrrrru... prrrrrrrru.... percebi que a equipe parecia quase paralisada frente à dramaticidade e à intensidade das repetições. Juntei-me à equipe compondo um círculo com todos eles no chão, em silêncio. Somente Giovanni continuava com sua repetição, que para mim marcava mais uma tentativa de narrar algo angustiante, e falei por Giovanni, dirigindo-me à equipe: Sabe gente, naquele tempo que eu tava tão aflito lá naquele bercinho esquisito que eu não conseguia nem respirar mais, eu ouvia: prrrrrrru... prrrrrrrru... prrrrrrrru..., aí eu queria a minha mamãe! Nesse momento, Giovanni para, levanta a cabeça do chão e me olha profundamente. Silêncio total! E ele fala: /mamã/, surpreendendo-nos por estar aparentemente entendendo tudo e complementando a narrativa com seu /mamã/! Assim que ele volta ao chão, continuo: Aí eu tava muuuuuito aflito, sem ar, e aí vinha minha fisioterapeuta, me pegava, colocava aquele tubo na minha boca e fazia assim com aquela máquina: prrrrrrru... prrrrrrrru... prrrrrrrru... e eu suspirava assim... de satisfação! Sabe gente, isso me acalmaaaava... E enquanto sustento seu olhar no meu, ele se levanta, vai até meu divã, senta na beirinha e fala /Bibi/, apelido de Bianca, sua fisioterapeuta.

Continuo narrando inúmeras vezes sua história... ainda fazendo o barulho ritmado da máquina, mas cada vez menos... Até que ele se levanta, olha para nós, e quer sair da sala. Abro a porta e lhe dou passagem. Ele para na frente da babá e me olha. Conto a ela a história traumática de Giovanni, e agora é ela que parece sem ar... e se vão, de mãos dadas, até o elevador. Não preciso dizer que esse comportamento de Giovanni foi, aos poucos, se extinguindo, para surpresa e encantamento de seus pais e da Bibi, que agora não precisava mais usar o aspirador porque ele não ficava mais sem ar – o barulho da máquina silenciou a partir da narrativa compartilhada, e deu lugar à fala dele.[11]

Finalizo meu texto deixando em aberto algumas das novas considerações que venho fazendo em relação à Psicossomática. Os estudos deste campo teórico-clínico vêm abrindo portas importantes ao esclarecer e ampliar a compreensão de certos aspectos da clínica com a primeiríssima infância. Percebo o quanto tais aproximações me fizeram constatar novas vias de acesso, por exemplo, aos procedimentos autocalmantes [12]. De fato, os procedimentos que os bebês e as crianças pequenas (hoje em dia, muitas delas rotuladas como pertencentes ao espectro autista) usam para se acalmar via um quantum de excitação as faz se repetirem em ações muitas vezes auto-agressivas e difíceis de serem presenciadas pelos adultos à sua volta, mostrando-nos o quanto buscam por ligação, representação, palavra/narrativa a partir de intensas sensações motoras corporais e/ou sensoriais – olfativas, auditivas, visuais. Quando o fechamento relacional do bebê é muito intenso, essas vias neuronais, por não serem usadas/postas em funcionamento (inicialmente na relação do bebê com sua mãe ou seus substitutos), podem impossibilitar a mielinização dessa rede neural e, em casos extremos de sofrimento do bebê, acarretar quadros de cegueira, de surdez ou ainda transformar-se em quadros de hipersensibilidade para ruídos e/ou para toques, dado que mantêm os órgãos dos sentidos muito à flor da pele...

O fato é que, nessa busca de articular Psicossomática, Desenvolvimento/Neurologia infantil[13] e Construção subjetiva, gosto do recheio das palavras da psicanalista Diana Tabacof: “...o que você observa na sua clínica com a primeiríssima infância implica, justamente, a questão da gênese da organização psicossomática, na sua dimensão vincular, tanto nas suas "falhas" atuais - que podem ser tratadas, quanto também nos riscos de inscrições patogênicas que podem se fixar pela vida afora” [14]...


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[1]Fonoaudióloga, Psicanalista, Membro dos Departamentos de Psicanálise e de Psicanálise com Crianças do Sedes Sapientiae, coordenadora da Clínica da Constituição do Laço: corpo-linguagem-psicanálise, Membro fundador e atual vice-presidente da Associação Brasileira de Estudos sobre o Bebê – ABEBÊ.

[2]Boris Cyrulnik, O murmúrio dos fantasmas. SP: Martins Fontes, 2005.

[3]Participaram como palestrantes os psicanalistas Cisele Ortiz, Cristina Seguim, Denise Feliciano, Eloisa Lacerda, Maria Tereza V. Carvalho, Paulina S. Rocha, Rubens M. Volich e Victor Guerra (Uruguai); como debatedores e/ou comentadores as psicanalistas Audrey Setton Lopes, Flávia Blay Levisky, Magali Miranda Marconato Callia, Mariângela Mendes de Almeida, Maria Cecília Pereira da Silva e Marcia Porto Ferreira. Cabe apresentar nessa nota as diversas temáticas que circularam nos dois dias do evento, a saber: A escuta sensorial e estética do analista no artesanato do encontro; A creche como espaço de subjetivação do bebê: acolher e separar para nascer a vida psíquica; O acolhimento de bebês em instituições: como escutar aqueles que ainda não falam?; O bebê, entre o silêncio da violência e a violência do silêncio; O silêncio para a construção de narrativas; Gritos e Silêncios: organizadores e desorganizadores da economia psicossomática; A eloquência de uma dor silenciosa; Silêncio de vida e silêncio de morte na arte e na análise; e o filme idealizado pelo psicanalista uruguaio Victor Guerra – Indicadores de Intersubjetividad 0-12 meses: de lencuentro de miradas al placer de jugar juntos, realizado pelo diretor de cinema Maximiliano Guerra, que mostra certos momentos significativos da estruturação psíquica do bebê em seu primeiro ano de vida e como o adulto cuidador participa sensivelmente na interação.

[4]Eloisa T. de Lacerda, “Os silêncios e outros possíveis manejos clínicos do psicanalista”, fala apresentada na mesa de abertura do evento O Olhar, a Palavra e o Silêncio na Clínica do In-fantil, Departamento Psicanálise com Crianças nos dias 26 e 27/jun/15.

[5]Foi importante a leitura da Dissertação de Mestrado da psicanalista Regina O. de Aragão, A construção do espaço psíquico materno e seus efeitos sobre o psiquismo nascente do bebê, PUC-SP, 2007.

[6]Cf. Cesar e Sara Botella, Irrepresentável: mais além da representação. POA: Sociedade de Psicologia do RS/Criação Humana, 2002.

[7]Para abrir mais nessa temática sugiro a leitura de A leitura antes dos textos escritos, de Evelio Cabrejo-Parra, Ver Percurso, n. 44, 2010.

[8]Para adentrar esta temática sugiro o texto: Los procedimientos autocalmantes en la búsqueda repetitiva de la excitació, In: Los Galeotes Voluntarios de Gérard Swueg. Madri: Ed. APM, 2014.

[9]Capturas do curso: A pintura e a modelagem como meios terapêuticos no tratamento dos autismos e de outras patologias precocesministrado pela psicanalista francesa Anne Brun, no II Encontro Internacional e o IX Encontro Nacional sobre o Bebê promovido pela ABEBÊ – Associação Brasileira de Estudos sobre o Bebê, Brasília, 2013.

[10]Para nos acompanhar nessa temática, sugiro a leitura de O conceito de trauma cumulativo, Masud Khan (1984), p. 65.

[11]Fragmento extraído do texto Os silêncios e outros possíveis manejos clínicos do psicanalista, no prelo.

[12]Remeto o leitor à apresentação: Gritos e Silêncios: organizadores e desorganizadores da economia psicossomática do psicanalista Rubens M. Volich no mesmo evento; à conferência apresentada na SBPSP em out/2014 - Psicossomática Psicanalítica Hoje: o modelo pulsional da Escola de Paris - pela psicanalista Diana Tabacof, texto inédito gentilmente cedido pela autora e ainda ao texto: Los procedimientos autocalmantes em la búsqueda repetitiva de la excitación, In Los Galeotes Voluntarios de Gérard Swueg, Madri: Ed. APM, 2014.

[13]Conceito NDT – Neuro Developmental Treatment Bobath.

[14]Capturas das trocas “virtuais” com Diana Tabacof, psicanalista brasileira radicada em Paris.




 
 
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