GRUPOS DE TRABALHO E PESQUISA

PSICANÁLISE E CONTEMPORANEIDADE


O grupo de trabalho e pesquisa em Psicanálise e contemporaneidade foi criado e se reúne desde 2001 como um espaço de estudo, debate e pesquisa sobre as demandas sociais a que estão submetidos os sujeitos na atualidade, as consequências destas sobre o processo de subjetivação e as novas formas de apresentação do sofrimento psíquico.

 

Toma como eixo para suas discussões a leitura de textos, bem como o debate sobre fatos da atualidade ou sobre produções culturais, e se preocupa em estabelecer constante diálogo com outras áreas do saber, tais como a filosofia, a medicina, a sociologia e a história. Com o objetivo de ampliar as possibilidades deste diálogo, em alguns momentos conta com a participação de convidados.

 

Realizou o ciclo de debates "O mal-estar no cotidiano" em 2006, em parceria com o SESC-SP. O ciclo compreendeu 2 eventos, com os temas "A violência nossa de cada dia" (em 25/03/06) e "Violência e desamparo na cidade" (em 25/11/06). O objetivo do ciclo foi contribuir com o pensamento crítico que o grupo busca construir sobre a sociedade contemporânea e favorecer o surgimento de um espaço de elaboração dessas questões para um público mais amplo.

 

Em 2010, o grupo realizou o evento intitulado "Herança e transmissão: trauma e narrativas nos espelhos da cultura", que contou com a presença de Marcelo Viñar para proferir a conferência "Exclusão social e psicanálise" e para participar da mesa-redonda que reuniu Miriam Chnaiderman, Eliane Brum e Mario Pablo Fuks, representante do grupo.

 

A fim de aprofundar alguns eixos de trabalho, em 2011 inaugurou o dispositivo "grupo(s) de pesquisa", cujo funcionamento em espaços diferenciados teve como tema: a(s) crença(s).

 

Em 2012 e principalmente a partir dos "incendiários" acontecimentos na cena pública de junho de 2013, participou junto à comunidade Sedes dos encontros "Vamos falar de Saúde Mental?" e nas defesas do CAPS Itapeva e do Cria-Unifesp, assim como do consequente movimento Psicanálise, autismo e saúde pública (MPASP).

 

Estimulado pela pesquisa sobre o entrelaçamento entre saúde psíquica e trabalho, em 2014 o grupo originou um novo subgrupo, "Trabalho e psicanálise", do qual o "Projeto Laborar" foi uma das vias, passando a atender grupos de usuários na Clínica Psicológica do Instituto Sedes. Nos meses de abril e outubro, realizou então dois encontros com Christophe Dejours, diretor do Laboratório de Psicopatologia do Trabalho e da Ação em Paris, discutindo a saúde do trabalhador na atualidade e projetos de atendimento clínico a ela relacionados.

 

Apresentou-se no evento Entretantos de 2014, com o trabalho "Psicanálise e contemporaneidade: relato de uma experiência grupal", disponível na eventoteca do site do Departamento.

 

Em maio de 2015, voltou a reunir-se com Marcelo Viñar, refletindo sobre trabalho, vulnerabilidade e situações traumáticas conjunturais.

 

Apresentou-se no evento Entretantos de 2016, com o trabalho "Psicanálise, política e diversidade".

 

Em 2019, reafirmou a sua finalidade de trabalho e pesquisa ancorado nas contribuições psicanalíticas contemporâneas, a fim de pensar sobre os impactos produzidos nos laços sociais em um contexto brasileiro de muita perplexidade e polarização política, deflagrada no resultado da eleição presidencial e que -por suas incertezas- afetava os sujeitos com sofrimento e mal-estar geral.

 

Em 2020, no contexto da pandemia, o grupo tomou como eixo de estudos as tecnologias, seus impactos e impasses sobre a subjetivação e a singularização do sujeito contemporâneo, assim como as discussões de experiências clínicas online, da linha de frente de combate a COVID-19 e das experiências subjetivas dos integrantes do grupo, fortalecendo seus laços na continuidade do trabalho.

 

Em 2023 apresentou-se no evento Entretantos Cá entre Nós, com o trabalho "Psicanálise e alteridade: ódio em tempos digitais".

 

O grupo entende que cabe à psicanálise uma postura crítica frente ao seu entorno, para a expansão do conhecimento e do pensar, na aposta em novos recursos e possibilidades para a escuta das novas configurações nos laços sociais.

 

O grupo é autogerido.

 

Encontros

mensais remotos ou presenciais, às segundas quartas-feiras de cada mês, das 9h20 às 11h15.

 

Integrantes

Denise Cardellini, Elcio Gonçalves, Ester Alves, Fernanda de Barros Machado, Ivan Martins, Katia Cappuci, Leilyane Oliveira Araujo Masson, Lilian Fogaça, Maria Francisca Lutz, Márcia Ramos, Nelci Andregheto, Silvia M. Gonçalves e  Vitória Bragante.


Interlocutor

Marcia Ramos (mmarciarramos@hotmail.com)

Articuladora da Área de Formação Contínua: Cristina Ribeiro Barczinski

 

Trabalhos apresentados:

 

Texto Entretantos, 2014

 

Atividades Internas (Sala e datas das reuniões).



 


 

   
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