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JORNAL DIGITAL DOS MEMBROS, ALUNOS E EX-ALUNOS |
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60 |
Setembro 2021 |
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Foto de Fernanda Almeida |
Se há prece:
Que Sergio Mamberti (1939-2021) não tenha morrido, senão encantado - ao modo como encantou sua presença na recente laive do Sedes, por ocasião da semana da luta antimanicomial. Senhor do seu tempo.
Que esse traço antimanicomial brasileiro perdure em nossas políticas da vida cotidiana - feito Jones Manoel inaceitando a sugestão de “intervenção psiquiátrica” frente à gravidade da situação política atual.
Que nos armemos de coragem, dançando com Jorge Drexler a guerrilha da concórdia e cantando com Izzy Gordon a vingança que convém.
Que venham outras tantas matérias do cotidiano, passagens do tempo, silêncios eloquentes, vozes visíveis, poéticas políticas, inquietações urbanas, trocas calorosas que avançam, receptividades, apresentações públicas, espaços clínicos aprimorados, mergulhos na mente coletiva, mapas da saúde, corpos linguageiros em raias poéticas, gestos de amizade. Tais como as expressivas aberturas de nossa respiração coletiva de que aqui dispomos, graças ao trabalho consequente dos autores desta edição.
Se apresse:
Procura-se um modo ameríndio de suspender o céu.
Com abraços da Equipe editorial Camila Flaborea, Carmen Alvarez, Cristina Barczinski, Daniela Athuil,
Fernanda Almeida, Mario Pablo Fuks e Sílvia Nogueira de Carvalho. |
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Matéria do cotidiano.
A aposta de Rubia Delorenzo no ciclo eterno de Eros. Que o amor venha.
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O silêncio para a construção de narrativas.
Guardar a palavra para que o bebê fale ao seu ritmo, entonação, intensidade, mímicas e gestos. Um mar de histórias, por Paulina Rocha.
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Celebrate.
Com quilombo e com afeto, o encontro poderoso entre a voz do grupo A cor do mal-estar e a Direção do nosso Departamento. Por Sílvia Nogueira de Carvalho.
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A visibilidade das vozes.
Num ambiente de desmonte cultural, Camila Flaborea alerta: A quem interessa alimentar o conflito entre artistas brasileiros?
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O desconcertante ar de normalidade.
É possível ser flâneur em meio aos escombros? Fernanda Almeida nos coloca na garupa de sua bicicleta e compartilha suas inquietações urbanas - um trajeto atravessado pelo novo normal.
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Foto de Fernanda Almeida
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No ano passado eu fiquei velha.
Envelhecer é uma travessia tragicômica, todo mundo morre no fim. Ainda não chegamos lá e não é o caso de dar spoiler. Uma crônica e um poema sem saída de Déborah de Paula Souza.
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A FLAPPSIP e o Departamento.
Delegação e grupo de apoio divulgam nossas atividades preparatórias e diretamente relativas ao XI Congresso FLAPPSIP: A sexualidade revisitada.
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Concluído o primeiro processo de seleção por edital para professor do curso Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea.
Por Marcelo Soares da Cruz.
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Apresentações on line de Luciana Chauí e de Fernanda Borges.
Pela Comissão de Admissão.
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Segunda edição do evento Espaço Clínico, do Curso de Psicanálise.
Fala de Abertura, O tempo e seus fins, O contrato terapêutico e A moldura viva. Cleide Monteiro, Lucas Arruda, Carol Sarmanho, Robson Viturino e Ricardo Parro registram experiências do Aprimoramento na Clínica do Sedes.
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Lançada a coletânea Pandemia crítica.
A N-1 edições oferece aos amigxs do Departamento o Monólogo do vírus. Leia na íntegra.
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Mapeamento dos territórios clínicos na cidade de São Paulo.
Um projeto relevante, que facilita o acesso ao atendimento em Saúde Mental e orienta profissionais em busca de formação na área. Leia o texto de Tide Setúbal.
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Nasce um corpo, nasce um texto.
No escrito de Daniela Athuil, consistência e delicadeza tecem destinos para repetidos entrelaçamentos entre corpo e linguagem.
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A escrita do traumático. O face a face com a morte.
Cartões postais do fundo do mundo. Por Eva Wongtschowski.
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Cenas do traumático. O face a face com a morte II.
Uma escrita afiada. Por Maria Laurinda Ribeiro de Sousa.
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Traumatismo e morte.
A morte é seca. Por Renata Cromberg.
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A escrita do traumático. O face a face com a morte.
Da beleza potente da escrita no enfrentamento do trauma. Por Alcimar Lima.
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Lançamento do livro Qria. A palavra na sua possibilidade de brincar.
Na trama das transferências entre arte, literatura, psicanálise e política, Silvia Alonso comenta o livro de Malena Calixto num espaço-tempo marcado por gestos de amizade.
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Equipe Editorial:
Camila Flaborea, Carmen Alvarez, Cristina Barczinski, Daniela Athuil, Fernanda Almeida, Mario Fuks e Sílvia Nogueira de Carvalho, com a colaboração de Déborah de Paula Souza, Rubia Delorenzo e Tide Setúbal.
Os textos deste Boletim Online podem ser utilizados em outras mídias, desde que incluídos os créditos originais a este jornal e a seus autores. Visite nossa página no site do Departamento e nossas matérias abertas no Facebook.
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