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JORNAL DIGITAL DOS MEMBROS, ALUNOS E EX-ALUNOS |
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54 |
Junho 2020 |
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Ingredientes
1 colher de gratidão Moritz Kon
1 xícara de doçura Flaborea
3 folhas de inventividade Losicer
1 panela de antirracismo Zuccala
1 quilo de pensamento aceso Pablo Fuks
1 buquê de poesia Delorenzo, Vicente e Nogueira de Carvalho
1 balde de água-palavra Oliveira Lima, Aidar e Casakin
1 boa dose de coragem Inquietações
1 pitada de elegância Pinto Morais
1 punhado de beleza Tatit
1 banho de desejo e determinação Sedes Sapientiae
1 porção de memórias e raízes Navarro
1 medida de sonhos Cunsolo
1 dose de dignidade Armênio a gosto
Modo de fazer
Esteja atento ao que se passa no mundo enquanto escuta Teresa Cristina, Caetano Veloso ou a Camerata Jovem do Rio de Janeiro .
Seja forte para sequer pestanejar quando assistir o Brecht de Georgette Fadel, perceber-se dentro do pesadelo de Fernando Barros e Silva ou enfrentar o duplo apocalipse com Nuno Ramos.
Acompanhe os passos de Débora Diniz ao imaginar a beleza das vidas das mulheres que se foram num relicário. Deixe descansar por um minuto de silêncio dedicado a Aldir Blanc e a Flavio Migliaccio.
Cuide do seu corpo, para que ele possa passar gracioso pela virulência cotidiana. Vale cantar Tomzé na casa de Olivia Byington e também saudar o ato dos profissionais de saúde na Dr. Arnaldo.
Evite combater seu vizinho por ter ido ou deixado de ir à manifestação de domingo. Siga a estrela de Moraes Moreira, para quem nas trincheiras da alegria o que explodia era o amor. Os dias ficam incrivelmente luminosos quando cada um de nós assume ser capaz de alcançar apenas sua meia verdade.
Ao final, sirva ao som de Julia Lima. Aprecie em Silêncio.
Que os dias sejam assim.
Com abraços da Equipe editorial Camila Flaborea, Carmen Alvarez, Cristina Barczinski, Daniela Athuil, Elaine Armênio,
Mario Pablo Fuks, Sílvia Nogueira de Carvalho e Tide Setúbal. |
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Ao meu mestre, com carinho.
Bonita homenagem de Noemi Moritz Kon ao professor Garcia-Roza, com quem partilhou saber e transmissão em afetivas tardes de sábado.
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Carta ao meu irmão.
Com esperança e a doçura do afeto, Camila Flaborea nos ensina, em tempos sombrios, a abraçar um irmão com palavras.
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Confinamentos e confinamentos.
Ao abordar temporalidades dos confinamentos simbólicos dos sujeitos, Eduardo Losicer interroga o que pode advir de psicopatologias desencadeadas em plataformas de alto mar e nas casas transformadas em pandêmicas instituições totais.
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A corte nas torres e o real.
O intolerável da dor se apresenta em diferentes vozes na narrativa de Natália Zuccala, denunciando nossa fragilidade social diante do horror da recente morte de Miguel, do alto de uma torre, em Recife.
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Psicopatologia psicanalítica e clínica contemporânea: aula inaugural 2020.
As constantes transformações nas formas de apresentação do sofrimento psíquico e a ampliação do campo de atuação da psicanálise levaram à criação do curso em 1999. Por Mario Pablo Fuks.
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Diário de quarentena.
Entre quase vivos e quase mortos Rubia Delorenzo escreve sobre os tempos de peste.
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Mosaico de caquinhos.
O trabalho de escuta do sofrimento abre frestas no confinamento. O texto de Maria de Fátima Vicente evoca memórias e associações sobre como continuar a desejar o mundo num contexto tão rarefeito.
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Dia feriado, ainda não.
Retrato psicanalítico de um tempo que insiste em não nos deixar esquecer. Por Sílvia Nogueira de Carvalho.
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A psicanálise e a cultura em tempos de palavras banalizadas e silenciamentos.
A proposição de um evento que afirma a potência do desejo na construção de futuros possíveis. Pela Comissão organizadora.
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Inquietações em tempos de pandemia.
A corajosa aposta no enfrentamento da pandemia como possibilidade de sustentação de uma nova jornada de discussão clínica, compartilhada agora de forma remota.
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Meu encontro com Freud; meus encontros com Freud.
Elegante testemunho de Rafael Pinto Morais partilha passos e tropeços para convidar o leitor a andar com ele num percurso desejante pela psicanálise.
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A arte no nascimento da psicanálise.
Ana Tatit nos convida a um passeio pela História da arte, numa bela mostra de como podemos compreender o ambiente cultural no qual Freud gestou sua teoria.
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Desafios à Comunidade Sedes.
O Instituto Sedes compartilha empenho e determinação em sustentar seu trabalho institucional de ensino, transmissão, escuta clínica e assistência social em tempos de distanciamento social, preservando o comprometimento político que marca sua história.
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Kimvn teatro documental. Memórias, raízes e teatro mapuche no Chile de hoje. MITSP2020.
Relato afetuoso do encontro de Lúcia Navarro com uma das fundadoras do grupo KIMVN, que dá voz à ancestralidade do povo Mapuche.
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Drummomnd e o claro enigma do sonho.
Nas aproximações entre psicanálise e poesia, a busca por manter nossa capacidade de sonhar. Por Karen Cunsolo.
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Equipe Editorial:
Camila Flaborea, Carmen Alvarez, Cristina Barczinski, Daniela Athuil, Elaine Armênio, Mario Fuks, Sílvia Nogueira de Carvalho e Tide Setúbal, com a colaboração de Déborah de Paula Souza e Rubia Delorenzo.
Os textos deste Boletim Online podem ser utilizados em outras mídias, desde que incluídos os créditos originais a este jornal e a seus autores. Visite nossa página no site do Departamento e nossas matérias abertas no Facebook.
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