GRUPOS DE TRABALHO E PESQUISA

Grupos de Trabalho Encerrados


* EROS, SEXO E SEXUALIDADE
 
O Grupo de Trabalho e Pesquisa: Eros, Sexo e Sexualidade se constituiu em 2008 com a tarefa inicial de fornecer subsídios teóricos e práticos para o desenvolvimento do Projeto de Pesquisa e Intervenção “Sexua­lidade, Cultura e Prevenção: Programa de Prevenção em DST/HIV/AIDS através da Rede Cidadão”.

Tem como proposta o estudo das questões relativas às diferentes expressões da sexualidade encontradas na atualidade, a partir de uma perspectiva psicanalítica, pois, ao mesmo tempo em que a vivência da sexualidade reflete o percurso afetivo da constituição do sujeito, sua expressão também se insere nas determinações da cultura.

O grupo aberto à inclusão de membros e membros aspirantes com desejo e aptidões para trabalhar os temas relativos a este campo de estudo e pesquisa.

Integrantes até 2013: Catarina Denise Rabello Osoegawa, Catarina Hamra, Claudia Paula Santos, Gisela Haddad, Mania Deweik, Maria Helena Dias Alves e Susan Markuszower.

Forma de Funcionamento: Grupo com coordenação, por tempo indeterminado, com freqüência quinzenal.
 
Encerramento: No final de 2013, o convênio de parceria entre o Sedes e o cepi/lei-usp foi dissolvido e o grupo decidiu encerrar suas atividades. 


Interlocutora: Claudia Paula Santos

Articuladora da Área de Formação Contínua: Noemi Moritz Kon

 

 

* PROJETO SEXUALIDADE, CULTURA E PREVENÇÃO - PARELHEIROS II

 
O principal objetivo deste projeto é promover condições que permitam criar uma maior permeabilidade para a circulação das questões referentes à sexualidade e prevenção nos âmbitos institucionais e sociais no Subdistrito de Parelheiros, comunidade carente habitada por uma grande percentagem de jovens - geralmente migrantes -, com acesso restrito a informação em geral e especificamente em relação à cidadania, prevenção e saúde.

Por meio da realização de oficinas de sensibilização e capacitação para jovens multiplicadores, pretende-se influir na modificação da visão e percepção da necessidade de prevenção em DST/HIV/AIDS dessa população, trabalhando estas questões a partir do referencial proposto pela psicanálise.

O projeto, aprovado pelo Edital de Seleção Pública de Projetos 2007, da Secretaria de Estado de Saúde, foi elaborado pela equipe formada por Maria Antonieta Whately, Susan Markuszower e Renata Udler Cromberg, sob coordenação de Cláudia Paula Santos.

A parceria foi firmada entre a Instituição Sedes Sapientiae e a Secretaria de Estado da Saúde, englobando o Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS, a Subprefeitura de Parelheiros e as Áreas de Supervisão Técnica de Saúde de Parelheiros e a Coordenadoria de Assistência Social e Desenvolvimento (CASD) desta Subprefeitura.
 
Integrantes até 2013: Claudia Paula Santos, Maria Antonieta Whately e Maria de Fátima Milnitzky.
 
 
Encerramento: No final de 2013, o convênio de parceria entre o Departamento de Psicanálise e o Projeto foi dissolvido.
 

Coordenação: Claudia Paula Santos

Articulador da Área de Transmissão, Pesquisa e Intervenções Externas: Paulo Jeronymo Pessoa de Carvalho

 

 

* GRUPO DE ESTUDOS SOBRE INTOLERÂNCIA

 

O Grupo de Estudos sobre Intolerância iniciou-se em 2004 com o objetivo de abordar a questão da intolerância desde a singular perspectiva psicanalítica, seguindo uma dupla direção: caracterizar e con- solidar o grupo através de uma continuidade de encontros e, simultaneamente, construir um referencial teórico psicanalítico através do qual pesquisas a respeito do binômio tolerância/intolerância pudessem ganhar densidade.

 

O grupo surgiu em um vínculo de convênio que, até o final de 2010, foi mantido com o Centro de Estudos sobre Psicanálise e Intole- rância (cepi) do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância (lei) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (fflch-usp). Cada integrante do grupo teve sua pró- pria linha de pesquisa destinada a circular via internet, em uma for- ma de divulgação, através do portal Rumo à Tolerância (http://www. rumoatolerancia.fflch.usp.br). Pesquisas realizadas: "A usurpação da infância: o trabalho infantil"; "Tolerância / Intolerância e suas impli- cações para o sujeito psíquico"; "A difícil tarefa de tolerar o estranho"; "Jovens na rua".

 

Atividades do grupo: Em 2005 o Grupo de Estudos sobre Intolerância participou do Seminá- rio "Fronteiras da Intolerância" (lei/usp), com a apresentação do traba- lho "Raízes da Intolerância", de Mara Selaibe. Em 2006 colaborou dire- tamente na organização da agenda do cepi para o "I Simpósio Nacional sobre a Intolerância" (lei/usp), e participou da mesa de comunicações livres, coordenada por Mara Selaibe, com os trabalhos "Jovens na rua" (Solange Maria de Oliveira) e "A difícil tarefa de tolerar o estranho" (Su- san Markuschower), assim como da exibição do filme "Isso, Aquilo e Aquilo Outro" (direção de Miriam Chnaiderman), e coordenação do debate público (Tiago da Silva Porto).

 

Em 2008 ofereceu, nos 2 semestres letivos, a título de Curso de Expansão Cultural junto ao Instituto Sedes Sapientiae, o curso "Pen- sando a Intolerância: contribuições de uma compreensão psicana- lítica". De agosto a novembro de 2008 participou, com o cepi, do curso virtual sobre "Psicanálise e Intolerância", ministrado através do Portal do Milênio.

 

Em 2009 ofereceu a oficina "Sexualidade e intolerância", no Centro de testagem e aconselhamento em dst-aids Henrique de Souza Filho - cta Henfil, unidade de saúde da Prefeitura da cidade de São Paulo.

 

Em 2010:

- Participou do curso virtual criado pelo cepi-lei: "Educação
para a tolerância: contribuições psicanalíticas", de 974 inscritos, com as aulas: "Intolerância: preconceito e Educação" (profa. Mara Selaibe), "A família contemporânea está mais tolerante?" (profa. Myriam Chinalli), "Amor, cultura e educação - caminhos para a tolerância?" (profa. Susan Markuschower) e "Educação inclusiva e tolerância com as diferenças: um olhar psicanalítico" (profa. María Liliana Inés Emparan Martins Pereira).

- Participou na editoria executiva da revista inTolerância do lei-usp, realizada por Mara Selaibe, que publicou uma resenha no número 1 da revista: "O pensamento de Freud sobre civilização".

- Participou da reunião de trabalho sobre definições das concepções de intolerância e na preparação de texto coletivo sedes/cepi/lei para apresentação no Seminário Interdisciplinar interno do lei (maio e agosto de 2010).

- Realizou orientação para educadores no pof (Posto de Orientação Familiar), localizado em Paraisópolis, no 2o semestre de 2010, conduzida por Susan Markuschower.

- Deu andamento ao projeto de pesquisa sobre "A questão do mal e da intolerância".

-  Discutiu o trabalho de Cornelius Castoriadis, "Figuras do pensável - As encruzilhadas do Labirinto" - volume vi.

 

Encontros: O Grupo de Estudos sobre a Intolerância manteve reuniões quinzenais no Sedes, às segundas e quartas 6as feiras do mês, às 13h30.

 

Integrantes até 2011: Daniela Galvão, Mara Selaibe, Maria Liliana Inés Emparan Martins Pereira, Miriam Chinalli, Solange Maria S. Oliveira e Susan Markuschower.

 

Encerramento: No início de 2011, o convênio de parceria entre o Sedes e o cepi/lei-usp foi dissolvido e o grupo decidiu encerrar suas atividades.

 

 

* A ESCOLHA DO SEXO E AS HOMOSSEXUALIDADES
 
O Grupo de Leitura - A Escolha do Sexo e as Homossexualidades formou-se a partir do espaço de interlocução oferecido pela Incubadora de Idéias.
Foi um grupo de leituras horizontal, gratuito, com coordenação, que vem funcionando desde março de 2013 e conta atualmente com 12 integrantes. A proposta do grupo foi a de retomar a questão da sexualidade a partir da noção de "escolha", no sentido psicanalítico do termo, e dai passar ao estudo das homossexualidades na perspectiva teórica, clínica e institucional.
 
Encontros: 1ª e 3ª segundas-feiras do mês das 20h30 às 22h00
 
Participantes até 2014: Alessandra Martins, Ana Maria Ferraz da Silva, Maria das Graças Amorim da Hora, Maria Francisca Lier-De Vitto, Mariana Belluzzi Ferreira, Mônica Blay, Osvaldo De Vitto (coordenador), Paula Sálvia Trindade, Rose Rossetti Miranda,  Selma Ricci e Susan Markuszower.
 
Encerramento: Em abril de 2014, o grupo encerrou as atividades que durariam 2 anos.
 
Proponente: Osvaldo De Vitto
 
Articuladora da Área de Formação Contínua: Christiana Martins Ribeiro da Cunha Freire
 
 
 
* MEDICAÇÕES PSIQUIÁTRICAS EM ANÁLISE: COMO, QUANDO E PORQUE
 

Grupo formado a partir de proposta desenvolvida junto à Incubadora de Ideias.

 

A proposta deste grupo surgiu da constatação de que as medicações psiquiátricas são, hoje em dia, largamente prescritas por psiquiatras e médicos de outras especialidades. Dada a abrangência dessa prática, e suas possíveis implicações no psiquismo e na sociedade, entendemos que os psicanalistas deviam refletir sobre o assunto.

 

Pensamos então num grupo de trabalho horizontal, que se ocupasse de questões clínicas e éticas referentes ao uso de medicação por sujeitos durante seu percurso de análise.


O trabalho que vem sendo realizado por este grupo, nas suas leituras e discussões, encontra uma síntese no título de um dos artigos estudados: "Entre la química de las palavras y la química de la medicacíon", escrito pelo psiquiatra e psicanalista argentino Noberto Lloves.

 

Este título, de forma poética, sugere uma aproximação entre o trabalho analítico e o efeito dos psicofármacos. Uma aproximação, no nosso entendimento, para que se possa criar um espaço de dialogo entre dois saberes distintos: a psicanálise e a psicofarmacologia. E também um campo de pesquisa onde se possa indagar sobre os efeitos da medicação no percurso de uma análise, bem como a influencia do próprio processo analítico, e da transferência, na resposta aos medicamentos.

 

De acordo com essa posição o grupo segue, há três anos, uma trajetória que passou pela história da descoberta dos psicofármacos, pela história das "diferentes psiquiatrias", e que, no momento, se dedica ao estudo de autores psicanalistas que discutem a problemática do uso dos psicofármacos.

 
Periodicidade:
Quinzenal
 
Encontros: 4as sextas-feiras do mês, das 16h30 às 18h30

Participantes até 2020: Ana Lucia Panachao, Cristina Barczinski, Danielle Breyton, Heidi Tabacof, Lucia Helena Perrone, Marta Azzolini, Selma Atti Ricci, Silvia Ribes.
 
Encerramento: Em agosto de 2020

Interlocutora: Silvia Inglese Ribes
 
Articuladora da Área de Formação Contínua:
Luciana Cartocci
 
 
 
* PROJETO LABORAR
 

- Projeto de atendimento a trabalhadores

 

Projeto Laborar: saúde psíquica do trabalhador

O projeto Laborar visa atender a trabalhadores, empregados e desempregados, cuja saúde psíquica tenha sido afetada prioritariamente em consequência do trabalho. O atendimento é realizado na Clínica Psicológica do Instituto Sedes Sapientiae.

 

Esse projeto nasceu em 2014 do desejo, do Grupo de Pesquisa e Intervenção: Trabalho e Psicanálise (link) que estuda as transformações no mundo do trabalho e seus impactos sobre a saúde psíquica dos trabalhadores, de realizar atendimentos a eles a partir dos referenciais da psicanálise, da psicopatologia e psicodinâmica do trabalho. Acreditamos que o adoecimento e sofrimento psíquico na contemporaneidade advenham da hiperatividade profissional, do medo da inutilidade, da competição excessiva e da busca desenfreada por desempenho e produtividade, além da perda de vínculos importantes no espaço laboral para a realização do trabalho e para a vida dos trabalhadores.

 

Neste sentido, inicialmente, desejávamos realizar atendimento em grupo por acreditarmos no potencial deste dispositivo na desmistificação de que o adoecimento psíquico pelo trabalho é de responsabilidade individual, bem como, no reestabelecimento de vínculos solidários e cooperativos, além de um espaço de reconhecimento e pertencimento. Tivemos dificuldades em formar grupos, portanto nos primeiros anos de atendimento - 2016/2017 -  o fizemos na modalidade individual.

 

A partir de novembro de 2017 passamos a atender em grupo aberto. Ainda atendemos individualmente caso haja o entendimento de que essa modalidade seja mais apropriada, por um período, a determinados pacientes.

 

Além do atendimento na clínica, os integrantes do projeto tem o compromisso de participar de reuniões do Grupo de Pesquisa e Intervenção: Trabalho e Psicanálise às segundas das 8 às 10 na qual discutimos os casos clínicos e textos sobre psicanálise, psicopatologia e psicodinâmica do trabalho, bem como, teoria e prática de atendimento em grupo.

 

Encontros: O grupo se reúne semanalmente as segundas feiras das 08:00 as 10:00 e o grupo de atendimento a trabalhadores acontece as terças das 19:00 as 20:30.

 

Atuais integrantes: Cleide Monteiro, Débora Felgueiras, Maria Lucia de Moraes Borges Calderoni, Pedro Mascarenhas, Marine Meyer Trinca e Virginia Gonçalves.

 

Interlocutora: Cleide Monteiro

 

Articuladora da Área de Clínica e Instituições: Paulina Schmidtbauer B. Rocha

 

Encerramento: março de 2021
 
 
* GRUPO DE LEITURA - O CONFLITO: MÃE x MULHER

O Grupo de Leitura: O conflito: mãe x mulher formou-se a partir do espaço de interlocução oferecido pela Incubadora de Ideias. O grupo iniciou seus trabalhos em abril de 2015.

 

A ideia é conversar sobre este tema, clinico por excelência, a partir de textos de autores sugeridos que apresentam a sua leitura da temática proposta, orientados pelo ensino de Sigmund Freud e Jacques Lacan.

 

O grupo é horizontal.

 

Encontros: quinzenais, às terças-feiras das 11h30 às 13h00.

 

Atuais integrantes: Adriana Grosman, Ana Clélia de Oliveira Rocha, Breno Sniker, Juliana Gerken, Malu Pessoa Loeb, Maria da Graça B. Baraldi, Maria das Graças Hora, Maria Zilda Armond Di Giorgi, Renata de M. Gaspar e Renata Fortes.
 
Vagas Disponíveis: vagas disponíveis no momento. Entrarem contato com a interlocutora.
 

Interlocutora: Adriana Grosman

 

Articuladora da Área de Formação Contínua: Tide Setubal Souza e Silva Nogueira


Encerramento: março de 2022

 

* GRUPO DE PESQUISA E INTERVENÇOES: TRABALHO E PSICANÁLISE

 

O Grupo de Pesquisa e intervenção Trabalho e Psicanálise estuda as transformações no mundo do trabalho e seus impactos sobre a subjetividade contemporânea desde 2014. Ele é originário do Grupo de trabalho e pesquisa em Psicanálise e Contemporaneidade que, de 2012 à 2014, realizou um estudo sobre psicopatologia e psicodinâmica do Trabalho criada por Chistophe Dejours. Nesse período, esse grupo se reuniu por duas vezes com o psiquiatra, psicanalista, professor do Conservatório de Artes e Ofícios e diretor do Laboratório de Psicologia do Trabalho da França - Cristophe Dejours.

 

A fim de compreender melhor as transformações no mundo do trabalho e as novas formas de gestão estudamos e debatemos artigos escritos por brasileiros como Oliveira (2005), Lima et al. (2002), Borges et al (2001); já para  conhecer metodologias de intervenção nos locais de trabalho lemos e discutimos artigos como Matrajt (1999/2002) , além de artigos e livros do próprio Dejours entre outros.

 

Em 2014, criamos o Projeto Laborar (link) saúde psíquica do trabalhador que utiliza o instrumental psicanalítico e da psicopatologia e psicodinâmica do trabalho para realizar atendimento clínico a trabalhadores empregados e desempregados, em  sofrimento e/ou adoecidos na Clínica do Instituto Sedes Sapientiae.

 

Além do atendimento clínico, pretendemos atender instituições para realização de intervenção no local de trabalho utilizando a psicodinâmica  do trabalho. Nessa perspectiva, fomos contatados por entidades, empresas e instituições de ensino para intervir em locais de trabalho nos quais havia altos índices de adoecimento psíquicos associados ao trabalho e para colaborar na elaboração de diretrizes para o tratamento destas pessoas. Alguns exemplos de contatos iniciais foram: o Metrô de São Paulo, Secretaria Municipal de Assistência Social, Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Faculdade de Enfermagem da USP, Núcleo de Psicologia do Centro de Referência da Saúde Trabalhador - CEREST de Goiânia. Esse último gerou um convite e um acordo de cooperação científica entre a Secretaria da Saúde do Estado de Goiás e o Instituto Sedes Sapientiae.

 

Em agosto de 2015, nos apresentamos no seminário Sofrimento Psíquico no Trabalho: mulher trabalhadora na (des)construção do Cinismo Viril à convite da Secretaria Estadual da mulher trabalhadora/CUT. Em 2016, apresentamos um trabalho no evento Entretantos II: 30 anos de psicanálise e política  promovido pelo Departamento de Psicanálise, com o texto  Política, Trabalho e Psicanálise. Neste mesmo ano participamos de duas mesas redondas no III Ciclo de Conferências: Psicopatologia do Trabalho e Saúde Pública - com uma palestra e um psicodrama público após a exibição do filme Dois dias e uma noite - promovido pelo curso de Psicopatologia e Saúde Pública - NUPSI/USP. Em junho de 2017, demos uma palestra no Banco de Sangue Paulista como parte do programa anual de Qualidade de Vida - Projeto "De bem com a vida" com o tema: Depressão no ambiente de Trabalho.

 

Recentemente, fizemos parte do evento Que loucura é essa?, em 2017, promovido pela ONG Papel de Gente na qual realizamos uma conversa pública e terapia pública.

 

Neste último ano, 2017, temos centrado nossas discussões em torno de autores que problematizam e orientam o atendimento em grupo, pois pretendemos iniciar o atendimento de trabalhadores - empregados e desempregados - em grupo. Até o momento os autores vistos são René Kaës e Ana Maria Fernandez. Além desses, iremos nos debruçar em outros como Pichon Rivier e o próprio Freud.

 

Encontros: semanais, às segundas feiras das 08h00 às 10h00

 

Atuais integrantes: Betty Boguchwal, Cleide Monteiro, Maria Lucia Calderoni, Marine Trinca, Marta Bagolin e Pedro Mascarenhas.

 

Interlocutor: Cleide Monteiro

 

Articuladora da Área de Formação Contínua: Tide Setubal Souza e Silva Nogueira

 

Encerramento: março de 2022

 

PROJETO DE ATENDIMENTO A MÉDICOS RESIDENTES – PARCERIA SEDES/AMERUSP

 

Uma questão de saúde pública mobilizou a proposição deste projeto: a necessidade de amparo psíquico a médicos residentes em diferentes especialidades. Ao oferecer dispositivos grupais de escuta do mal-estar expresso na saúde destes agentes, visa tanto à elaboração daquilo que é singular quanto à multiplicação da intervenção para setores ampliados, através da produção de mudanças no ambiente de trabalho e de efeitos nos serviços prestados à comunidade de usuários.

 

A experiência psicanalítica cotidiana - seja no âmbito da clínica, seja no âmbito de sua transmissão - tem chamado a atenção para as dificuldades encontradas pelos jovens médicos para lidarem com as exigentes demandas que se apresentam em seu trajeto formativo, dificuldades que podem implicar na inviabilização de sua práxis médica ou em franco prejuízo desta. Nesta realidade, a evasão dos programas de residência, a inadequação por ansiedade e formações reativas diversas se configuram como manifestações sintomáticas de consequências delicadas para a saúde dos pacientes de que tais médicos se ocupam.

 

Tais observações encontram ressonância em estudos como os que foram referidos pelo jornal da USP (https://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-da-saude/primeiro-ano-de-residencia-e-determinante-na-saude-mental-de-novos-medicos/) ao divulgar pesquisa que aponta riscos de depressão presentes não apenas nos internos das especialidades clínicas, cirúrgicas e de terminalidade mas também daquelas focadas em pesquisa.

 

Foi no contexto do curso Clínica Psicanalítica: Conflito e Sintoma que, no decorrer de 2018, uma aluna do 1º ano, médica residente em psiquiatria na FMUSP, formulou a demanda de realização de uma parceria entre a AMERUSP - Associação dos Médicos Residentes da Faculdade de Medicina da USP, onde ela passara a responder pela diretoria de Saúde Mental - e o Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes, visando à oferta de atendimento psicanalítico a residentes associados.

 

O grupo de trabalho composto para a elaboração do projeto vinculou-se à Área de Clínica e analisou a carta demanda da AMERUSP remetida pelo presidente da Associação e por sua diretora de Saúde Mental. Da narrativa contida na carta, destacaram-se: a conflitiva vivida no contexto da residência médica, ao qual se atribuem efeitos iatrogênicos sociais adversos; o número expressivo de sujeitos interessados em contar com atendimento psicoterápico frente ao alcance precário da rede de apoio oficial; a transferência positiva com a psicanálise, pelo potencial transformador da especificidade de sua escuta e a confiança no Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae como agente desta prática.

 

A proposta de trabalho foi assumida em acordo de cooperação entre o Instituto Sedes Sapientiae e a Associação dos residentes, que desfruta de plena autonomia quanto às instituições com as quais se relaciona (HC, FMUSP) e às associações a que se filia (AMERESP, ANMR).

 

Tratou-se assim de constituir e compor um espaço de atendimento psicanalítico grupal na modalidade de Grupo Operativo, realizado na sede da AMERUSP, para falar das tensões no trabalho e produzir o compartilhamento das experiências vivenciadas na residência. A partir de abril de 2020 o atendimento passou a funcionar na modalidade on line.

 

 

Equipe do Projeto: Beatriz Teixeira Mendes Corôa, Maria Marta Azzolini, Rodrigo Blum e Sílvia Nogueira de Carvalho.

 

Encerramento: 2022 

 

* SAÚDE MENTAL E A PARCERIA SEDES/ FMUSP - 2020/2021

 

O Grupo de Trabalho e Pesquisa em Saúde Mental, Suas Instituições e Interfaces do Departamento de Psicanálise foi horizontal e aberto com reuniões mensais, criado em 2013. O objetivo da Equipe do Sedes com várias colegas foi construir um espaço de trabalho dentro do Departamento que possibilitasse a troca de experiências clínicas e institucionais entre seus integrantes e favorecesse uma interlocução entre a Psicanálise e outras áreas do saber, tais como: direitos humanos, política, medicina, educação e etc.

 

Após várias atividades, esse Grupo dedicou-se a partir de 2017, à Parceria entre o SEDES (Diretoria do Instituto e Departamento de Psicanálise) e a FMUSP (Faculdade de Medicina-USP) proposta essa, inicialmente capitaneada pela psicanalista Rita Cardeal, então coordenadora do grupo.
Nosso foco inicial na Parceria era oferecer uma escuta psicanalítica que contemplasse uma análise institucional inserida no projeto de oferta de atendimento psicanalítico individual a alunos e residentes de Medicina, Fonoaudiologia, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, como uma possibilidade externa de atenção em Saúde Mental.

 

No período do fim de 2017 quando se iniciaram os atendimentos psicanalíticos e o fim de 2019 encontramos algumas dificuldades na participação dos envolvidos, mas a coordenação do Grapal (FMUSP) considerava a relevância e a continuidade da Parceria para intervir nas problemáticas emergentes.

 

Ao longo do trabalho, tivemos algumas ocorrências na Equipe Clínica Sedes com a morte da Coordenadora, e a saída de alguns membros do grupo.

 

Durante o ano de 2020, nos defrontamos com os desafios impostos pela pandemia. Decidimos ofertar no primeiro semestre, um projeto especial de atendimento emergencial por meio do qual oferecíamos atendimento psicanalítico não somente para os pacientes do Grapal (alunos e residentes) mas para toda a equipe de frente no combate ao COVID19.

 

Planejamos um dispositivo alternativo, não somente pelas consultas a serem realizadas virtualmente como por centralizarmos os encaminhamentos seguindo critérios acordados em grupo.

 

No segundo semestre de 2020, comunicamos ao Grapal à volta a nossa proposta inicial. A avaliação da Parceria, mesmo durante a pandemia, foi mostrando a diminuição da receptividade dos participantes, o que levou a uma parte dos integrantes da Equipe Clínica Sedes optar por sair do Grupo, continuando como remanescentes as quatro psicanalistas do Departamento que agora, encerram a parceria (Denise Cardellini, Mirian Rejani, Milena Narchi e Marina Bialer).

 

De modo geral, nas reuniões com a coordenação do Grapal, era explicitado que queria continuar a parceria, pois, reconheciam que o sofrimento psíquico dos envolvidos com quadros de depressão, burnout e ansiedade eram elevados. Assim, tivemos durante os primeiros anos, importantes interlocutores como os psiquiatras e psicólogas do Grapal responsáveis pelos atendimentos psiquiátricos e psicológicos dos alunos e residentes no HC, até com discussão de casos e trabalho coletivo. No entanto, além da alternância de profissionais na Equipe do Grapal, a Pandemia e a conjuntura social -política e cultural do país, deixavam alguns efeitos como diminuição na disposição dos participantes para procurarem a necessária assistência psicológica.

 

O que levou a Equipe Sedes e o Grapal pensarem em 2022, a formulação de um dispositivo de modalidade grupal. Desse modo, a partir de um convite da coordenação do Grapal, duas psicanalistas do grupo (Denise Cardellini e Milena Narchi) participaram do Projeto Acolher da Comunidade FMUSP no Eixo da Saúde Mental, com a modalidade terapêutica grupal tendo o dispositivo de roda de escuta, projeto que propunha como objetivo a reflexão e promoção da saúde integral, abordando os aspectos psicossociais envolvidos na formação médica e não médica e nas condições de vida e trabalho na sociedade contemporânea. Tivemos quatro encontros -roda de escuta on- line - em junho de 2022, com a dupla de psicanalistas e a participação de alguns alunos, professores e funcionários, propiciando um espaço para trocas de experiências, ressignificações e elaborações.

 

Nos grupos abertos de escuta desenhamos possibilidades novas e aberturas para a transformação, procurando diminuir as cristalizações institucionais, e o acolhimento dos conflitos. A despeito do nosso grande investimento no Projeto Acolher, esse foi descontinuado pela coordenação do Projeto Acolher levando-nos a supor a ocorrência de atravessamentos institucionais mais globais.

 

Considerando no final de 2022, que não havia sustentação para dar continuidade de modo satisfatório à nossa parceria, após discussão, optamos pelo término. Assim, após esses 5 anos de parceria, a equipe clínica do Sedes encerra suas atividades na Parceria SEDES e FMUSP no eixo da Saúde Mental, colhendo experiências institucionais frutíferas com o campo da Saúde e esperando que laços tenham sido criados sempre na aposta do cuidado de si e do outro.

 

Desse modo, após esses anos de investimento no Grupo de Saúde Mental, suas Instituições e Interfaces decidimos também encerrá-lo (2022), mas seguimos convocados aos movimentos na atualidade do Campo da Saúde Mental e como psicanalistas atuantes nas intervenções no Campo Social.

 

DENISE MARIA CARDOSO CARDELLINI - INTERLOCUTORA DO GRUPO
MARINA BIALER
MILENA DAVID NARCHI
MIRIAN YOLANDA REJANI

 

Encerramento: 2022  

 

* DINÂMICAS GRUPAIS E INSTITUCIONAIS

 

O Grupo de Trabalho e Pesquisa em Dinâmicas Grupais e Institucionais se reúne, desde 2004, em torno da tarefa de estudar as práticas clínicas grupais e institucionais, assim como os modelos psicanalíticos que sustentam tais práticas, visando uma tomada de posição ativa na formulação de respostas às demandas que a contemporaneidade faz à psicanálise. É um espaço de pesquisa e, fundamentalmente, de referenciação mútua de psicanalistas que desenvolvem suas práticas clínicas em instituições variadas. De forma que, nos encontros, alternamos às discussões teóricas, supervisões das práticas clínicas.
 

Em maio de 2008, o grupo organizou o "Colóquio sobre Grupos: A Experiência Clínica e a Psicanálise", destinado a membros, alunos e ex-alunos dos cursos do Departamento de Psicanálise.

Em maio de 2012, o grupo organizou o "II Colóquio sobre Grupos: O dispositivo grupal na clínica psicanalítica expandida", destinado a membros, alunos e ex-alunos dos cursos do Departamento de Psicanálise.

 

Encontros: Quinzenais, às 5as feiras, das 8h00 às 9h30.

 
Referências bibliográficas utilizadas:
Freud, S; Psicologia das Massas e Análise do Ego.
Bion, W.R.; Experiências em Grupo.
Pontalis, J.B.; O Pequeno Grupo como Objeto; in Psicanálise Depois de Freud.
Jacques, E.; Os Sistemas Sociais como Defesa contra as Ansiedades Persecutória e Depressiva; in Temas de Psicanálise Aplicada.
Bkeger, J.; O Grupo como Instituição e o Grupo nas Instituições; in Temas de Psicologia.
Kaës, R.; Las Teorias Psicanalíticas del Grupo.
Kaës, R.; O grupo e o sujeito do grupo, elementos para uma teoria psicanalítica do grupo, São Paulo, Casa do Psicólogo

Atuais integrantes:
Adriana Elizabeth Dias, Ana Helena Seixas de Campos, Cristina Satie Hirashima, Juliana Americo Dainezi Santos, Juliana Ferreira Santos Farah, Paulo Jeronymo Pessoa de Carvalho e Suzana Souza Pastori.

Coordenador: Paulo Jerônymo Carvalho

Encerramento: 2023

 

* GRUPO DE LEITURA - ESTUDOS SOBRE A OBRA DE ANDRÉ GREEN

 

Freud de maneira inovadora e contribuiu para mudanças decisivas no panorama da psicanálise. Green, em particular, aportou contribuições teóricas da maior importância, como conceituações a respeito do negativo, da pulsão de morte, da terciaridade, da linguística, da sublimação. Dialogou com Lacan, Winnicott, Bion, Melanie Klein, entre outros.

Trecho do Editorial da revista Percurso 49/50 dedicada a André Green

 

Neste grupo de trabalho estudamos a obra de André Green. Iniciamos nossos encontros em 2014, motivados pela leitura da Percurso 49/50 dedicada ao autor, e também pelo evento dedicado ao mesmo número da revista, no qual os diversos palestrantes nos apresentaram a complexidade do pensamento de Green.

 

Desde então, passamos por alguns temas como o afeto, limites, a teoria da linguagem e das representações, o trabalho do negativo, entre outros.

 

Em 2018 (segundo semestre) e 2019 nosso foco de estudo será o Enquadre. Partiremos deste tema para estudarmos a técnica e o trabalho clínico. Para isso selecionamos alguns textos sobre o assunto. Iniciaremos com a célebre artigo O analista, a simbolização e a ausência no enquadre analítico (1974), que trata de mudanças na prática analítica e na experiência clínica; passaremos por outros até chegarmos ao livro O pensamento clínico (2002) e, depois, A clínica psicanalítica contemporânea (2012), nos quais estão presentes suas últimas ideias sobre o Enquadre. Para nos ajudar nesta empreitada, recorreremos ao comentador (e amigo pessoal) de Green, Fernando Urribarri, por meio de seus textos sobre o autor.

 

Podemos apoiar nosso estudo na ideia apresentada no trecho a seguir:

 

He aquí el programa alrededor del cual debemos reflexionar. Debemos construir puentes entre el refugio del análisis y los límites de lo analizable, forzar el pensamiento a moverse entre polaridades contradictorias para responder a la exigencia de representarse, hoy en día, lo que es la práctica analítica asumida en toda la extensión de su campo y de las variedades ofrecidas por la experiencia.

André Green, El encuadre psicoanalítico: su interiorización en el analista y su aplicación en la práctica

 

O grupo é horizontal.

 

Horário: O grupo se encontra quinzenalmente às sextas-feiras das 09h00 às 10h30. 

 

Integrantes atuais: Deivian Vargas Butler, Edviges Varanda, Luiz Gustavo Veiga, Maria Lucia de Almeida Melo, Michel Reubem e Sônia Maria Ramos Mendonça.

 

Encerramento: 2023

 

* GRUPO DE TRABALHO - ECOS

 

Grupo de estudo, leitura, discussão e a Clínica dos Primórdios

"Diálogos entre o pensamento do psicanalista Victor Guerra e o de seus interlocutores"

 

Neste grupo de trabalhos clínico-teóricos partiremos da contribuição que a psicanálise pode dar trazendo uma outra perspectiva sobre as ditas "patologias" da Primeiríssima Infância. Nossa proposta é trabalhar com os conceitos de Victor Guerra, muito bem acompanhado de seus interlocutores - colegas e também autores -,  para o entendimento teórico e suas consequentes possibilidades de um trabalho clínico calcado na compreensão de seu conceito/diagnóstico psicanalítico nomeado "Transtornos da Subjetivação Arcaica". Considerando o trabalho clínico com a infância, essa nomeação aponta caminhos de intervenção que se propõem a evitar a profusão de "rótulos" muito atuais em casos de crianças precocemente diagnosticadas e muitas vezes medicadas como TEA - Transtorno do Espectro Autista, TDHA - Transtorno e Déficit de Atenção e Hiperatividade p.ex. sem contar os mais recentes: Distúrbios de Sono e de Alimentação/Refluxo em bebês e crianças muito pequenas.

 

Nosso Grupo de Trabalho, apelidado por nós de ECOS, apresenta-se como um convite àqueles que se interessam pelo tempo dos Primórdios - que inclui, na clínica do adulto, assim como na do adolescente e da criança, os "bebês" de cada um, que se fazem presentes e vêm fazer ruídos nas cenas clínicas, demandando da parte do analista um pôr-se à escuta disso que (não) se diz. Também convidamos ao diálogo tudo aquilo que ainda ecoa das palavras, conceitos e discussões clínicas com Victor Guerra, trabalhando ao longo dos nossos encontros mensais os textos e filmes do psicanalista e de outros que nos foram indicados por ele - como lhe diz Edmundo Gomez Mango, em comunicação pessoal, é o "UR freudiano, o tema originário, o arcaico, o primordial que se superpõe e se discriminam estes conceitos e palavras" (tradução livre). Trata-se do termo freudiano das origens, marcado pelo prefixo alemão UR, que significa o início, a ancestralidade, o da primeira linhagem usado por Freud desde o início da construção de sua obra inaugural - a Psicanálise.

 

O ECOS propõe-se a acolher todos os que se interessam pela Clínica dos Primórdios e/ou pelo Complexo do Arcaico. Ou, ainda, aqueles que se interessam pelos autores: Anne Brun, A. Ciccone, A. Konicheckis, Anne Alvarez, B. Golse, D. Marcelli, D. Stern, D. Winnicott, G. Haag Gomez Mango, J. Pontalis, L. Kreisler, M. Boubli, T. Ogden S. Lebovici, S. Myssonier, R. Roussillon, F. Tustin, S. Resnik, Trevarthen, além de outros autores - nacionais e estrangeiros  - que não nomeamos aqui mas que serão lembrados e estudados ao longo dos nossos encontros.

 

Encontros: O grupo está suspenso no momento
 
Atuais integrantes: Alice Azenha Turazzi, Camila Flaborea, Carla Bráz Metzner, Katia Capucci, Kátia Silvana Piroli e Vilma Florência da Silva.
 

Interlocutora: Carla B. Metzner

 

Encerramento: 2023

 

* PROJETO DE PESQUISA E CLÍNICA PSICANALÍTICA DAS PROBLEMÁTICAS ALIMENTARES

 

O Projeto foi criado em 2000 por membros e aspirantes a membros do Departamento de Psicanálise a partir do desejo de - sob a perspectiva psicanalítica, pesquisar essas problemáticas alimentares. Desde sua origem, o tripé pesquisa, produção teórica e atendimento clínico sustenta a proposta de investigação e intervenção. A escolha por uma inserção institucional se deve à complexidade dessa clínica e favorece a interlocução com outros profissionais e instituições, numa perspectiva de estabelecer e construir uma clínica ampliada.


Na sua inserção na Clínica Psicológica do Instituto Sedes Sapientiae e, frente aos desafios dessa clínica, estabelecemos como estratégia trabalhar com diferentes modalidades de atendimento: individual, psicoterapia familiar, vincular e grupos. A equipe se reúne semanalmente para discussões clínicas e quinzenalmente para supervisões de casos individuais e familiares. O trabalho na Clínica Psicológica inclui, ainda, a participação em reuniões e fóruns de discussão com outros Projetos e Equipes Clínicas do Instituto, bem como parceria e discussões com a Psiquiatria e o Serviço Social, o que permite a elaboração de um projeto de trabalho para cada paciente.


O Projeto busca trabalhar em rede e desenvolve atividades em parceria com outras instituições (PROTAD/FMUSP), (PROATA/UNIFESP), CEPPAN, unidades do CAPS e outros serviços de atenção à saúde.


Ao longo desses anos, o Projeto participou de diversas publicações - individuais e coletivas Em livros do Departamento:

  • A Clínica Conta Histórias. Orgs.: Lucia Barbero Fuks/Flávio Carvalho Ferraz. São Paulo: Editora Escuta, 2000.
  • Colóquio Freudiano: Teoria e Prática da Psicanálise Freudiana. Orgs.: Ana Maria Sigal/Isabel de Vilutis. São Paulo: Editora Via Letera, 2001.
  • Figuras Clínicas do Feminino no Mal-estar Contemporâneo. Orgs.: Silvia Leonor Alonso/Aline Camargo Gurfinkel /Danielle Melanie Breyton. São Paulo: Editora Escuta, 2002.
  • Desafios Para a Psicanálise Contemporânea. Orgs.: Lucia Barbero Fuks/Flávio Carvalho Ferraz. São Paulo: Editora Escuta, 2003.
  • Interlocuções Sobre o Feminino: na Clínica, na Teoria, na Cultura. Orgs.: Silvia Leonor Alonso/Danielle Melanie Breyton/Helena Albuquerque. São Paulo: Editora Escuta, 2008.

Outras publicações:

  • Medicina Ambulatorial. Editores chefes: Antonio Carlos Lopes, Laura Sterian Ward, Maria Elena Guariento. São Paulo: Editora Atheneu, 2006.
  • Corpo, Moda e Ética: Pistas Para Uma Reflexão de Valores - Orgs.: Cristiane Mesquita/Khatia Castilho. Artigo "Muitos babados e poucos laços...". São Paulo: Editora Estação das Letras e Cores, 2011.
  • Atendimento Psicanalítico da Anorexia e Bulimia. Orgs,: Magdalena Ramos/Mario Pablo Fuks. São Paulo: Editora Zagodoni, 2015.
 
O Projeto conta ainda, com o Grupo de Trabalho e Pesquisa em Problemáticas Alimentares, que está vinculado à área de Formação Contínua. Em 2005, o Grupo de Trabalho recebeu para uma supervisão coletiva o psicanalista francês Philippe Jeammet, importante teórico no campo dos transtornos alimentares.


Os membros do Projeto têm participado em cursos intra e extra-departamentais com o apoio do Departamento e do Instituto, bem como pesquisas desenvolvidas pela equipe têm sido apresentadas em Jornadas Internas do Instituto, Ciclos de Debates e Colóquios do Departamento, além de Congressos de Psiquiatria e Psicanálise fora da instituição.


Em 2006, o Projeto participou da fundação da "Comissão Técnica de Grupos Especializados no Estudo e Tratamento de Transtornos Alimentares", com o intuito de promover um amplo debate acerca dos aspectos psíquicos, culturais, etiológicos, educacionais e legais envolvidos na prevenção e no tratamento dessas patologias, contribuindo também na elaboração de Diretrizes para a Indústria da Moda.


Em Setembro/2007, o Projeto realizou a "I Jornada do Projeto de Anorexias e Bulimias: Tramas e Dramas na Problemática Alimentar", de caráter interdisciplinar.


Em 2013, no evento do departamento "CHAIM SAMUEL KATZ: novos corpos (cibernéticos) e o inconsciente psicanalítico" houve a apresentação e discussão de um caso clínico atendido no Projeto por Nanci de Oliveira Lima (ex-integrante do Projeto) com o texto "Encanto e desconforto na narrativa de Scheherazade".


Em 2014, o Projeto teve sua participação no VI Congresso Internacional de Psicologia Fundamental e XII Congresso Brasileiro de Psicopatologia Fundamental com os seguintes trabalhos: "Entre frestas, pontes e o vazio" de Liliane Mendonça, "Você tem fome de quê? Reflexões acerca das relações de objeto na bulimia e na toxicomania" de Nanci de Oliveira Lima e "A presença e a clínica de mães: considerações preliminares a partir do atendimento no Projeto de Investigação e Intervenção na Clínica das Anorexias e Bulimias" de autoria de Renata de Magalhães Gaspar. Ainda em 2014, no evento "Entretantos" Liliane Mendonça representou o grupo, num trabalho em que contava um pouco da trajetória do Projeto.


O Projeto também tem marcado sua presença nas Jornadas Internas da Clínica, com trabalhos apresentados por Waleska Ribeiro, respectivamente em 2013 e 2016: "Uma família em crise: desafios e possibilidades na construção de um enquadre clínico ampliado" e "Desafios e perspectivas no atendimento de família na clínica dos transtornos alimentares", este último elaborado em conjunto pelo grupo.


Em 2016 e 2017 fizemos apresentações de casos clínicos no curso do Departamento de Psicopatologia Contemporânea, tendo oportunidade de mostrar um pouco da especificidade de nosso trabalho.


Podem fazer parte deste grupo membros e aspirantes a membros do Departamento de Psicanálise.

 

Participantes: Arielle Natalício Garrido, Camila Junqueira, Deboira Felgueiras, Heloisa Spadoni, Juliana Farah, Liliane B.V. Guimarães Mendonça, Mabel Lídia Casakin, Magdalena Ramos (supervisora de família), Maria Martins, Castanheira, Maria Cristina Petry Barros Martinha, Mariana David, Renata Magalhães Gaspar e Rose Rossetti Miranda.

 
Interlocutora junto à Clínica Psicológica: Maria Martins Baptista Castanheira
 
Vagas Disponíveis: sem vagas no momento
 
Interlocutora: Rose Rossetti

 

Encerramento: 2023

 



 


 

   
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